COOPERATIVA DE RECICLAGEM E SERVIÇOS DE RECICLAGEM

COOPERATIVA DE RECICLAGEM E SERVIÇOS DE RECICLAGEM
Catadoras e catadores organizados já mais serão pisados.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Essa Gente Vai Longe.... - Parte 1 Documentário MNCR

MNCR realiza 3º Encontro Estadual dos Catadores no Pará

MNCR realiza 3º Encontro Estadual dos Catadores no Pará

28/09/2010
Categoria busca organizar e aprofundar conquistas
MNCR realiza 3º Encontro Estadual dos Catadores no Pará
Plenário lotado durante encontro
Catadores de materiais recicláveis paraenses estiveram reunidos no ultimo dia 25 para realização do 3º Encontro Estadual da Categoria.  Estiveram presentes cerca de 200 representantes de organizações que discutiram suas principais conquistas e reivindicações à sociedade e ao poder público. “A organização é a ferramenta mais importante para que essas conquistas não caiam por terra. É importante se organizar para poder cobrar do poder publico”, disse Eduardo Ferreira de Paulo, representante da Comissão Nacional do MNCR, que falou da importância da mobilização do movimento e da unidade para que não se caia na armadilha do capital.
Durante o evento os catadores tiveram momentos para refletir sobre seu trabalho e sua importância. A catadora de material reciclável do município de Curuça, Maria de Fátima, 60 anos, conta que há 10 anos trabalha na catação e, juntamente com mais 25 pessoas, luta agora pela construção de um galpão para guardar o material coletado."Tenho orgulho do meu trabalho, é difícil, mais é humano, é digno!".
encontro-Para2.jpgJá o catador Jonas de Jesus Fernandes da Silva lembra que as cooperativas atuando em parceria com o poder público fazem com que ocorra uma redução nas taxas de recolhimento de lixo que hoje são cobradas através do IPTU, conseqüentemente, economia para os cofres públicos. “Isso beneficia diretamente o cidadão. O nosso objetivo é fazer com que cada bairro tenha a sua cooperativa ou associação de catadores e com isso o incentivo a geração de emprego e renda”, ressalta.
Na opinião de Fábio Cidrin, da assessoria técnica do MNCR, a palavra de ordem hoje é organização. “Os movimentos precisam estar organizados para disputar, constantemente, seu espaço na sociedade, como atores principais na cadeia produtiva”.
O evento foi uma realização do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) em parceria com os Governos Federal e Estadual, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Secretariencontro-Para3.jpga de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (Sedes), Fundação Banco do Brasil, Cáritas e Caixa Econômica Federal.
encontro-Para3.jpgA abertura do evento teve inicio com uma apresentação cultural do ‘Seu’ Domingos com o grupo de carimbo e grupo aspirarte. E no encerramento foi feita a leitura e aprovação da Carta Estadual de encaminhamento de demandas, propostas e reivindicações pelo MNCR.

Ciclo da Cadeia Produtiva do material Reciclado

COOPERCICLA no MNCR



A coopercicla vem participando de vários movimentos voltados para a reciclagem, dentre eles se destaca o  MNCR  movimento dos catadores, onde participamos de um curso em Curitiba, sobre coleta seletiva solidária.
A Coopercicla  faz parte também da politica pública  Economia Solidária.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

 
   
Como Reciclar              

         Com a colaboração do consumidor, podemos facilitar ainda mais o processo de reciclagem. A reciclagem do material é muito importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente.
Passo a passo:
1.    Procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe. Não adianta separar, por exemplo: plástico, se a entidade só recebe papel.

OBS: Em Lages temos a COOPERCICLA recebe todos os tipos de materiais recicláveis.
2. Para uma coleta de maneira ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis e dentro dos recicláveis separe papel, metal, vidro e plástico.
3. Veja exemplo de materiais recicláveis:
- Papel: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.
- Vidros: garrafas, copos, recipientes.
- Metal: latas de aço e de alumínio’, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.

- Plástico: garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.

4. Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até a hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas.
Atenção:
Os objetos reciclados não serão transformados nos mesmos produtos. Por exemplo, garrafas recicláveis não serão transformadas em outras garrafas, mas em outros materiais, como solados de sapato.
 
    
O que é Reciclagem


         Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma série de atividades, pela quais materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.
Reciclagem é um termo originalmente utilizado para indicar o reaproveitamento (ou a reutilização) de um polímero no mesmo processo em que, por alguma razão foi rejeitado.  
Reciclar outro termo usado é na verdade fazer a reciclagem.
O retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo já venha sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial. 

Coopercicla

  
Os  3 R,s  da reciclagem

O primeiro R significa Reduzir a geração de resíduos.

O segundo R significa Reutilizar o resíduo.

O terceiro R significa Reciclar o resíduo.

Tempo de decomposição dos Resíduos sólidos

terça-feira, 13 de julho de 2010

Lei que define o catador como o profissional autônomo ou associado de cooperativa


Trabalho aprova regulamentação de catador e reciclador

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou ontem o Projeto de Lei 6822/10, do Senado, que regulamenta a profissão de catador de materiais recicláveis e de reciclador de papel.


O texto define o catador como o profissional autônomo ou associado de cooperativa que cata, seleciona e transporta material reciclável nas vias públicas e nos estabelecimentos públicos ou privados para venda ou uso próprio. Já o reciclador é aquele que recicla papel para venda ou uso próprio. Ele pode atuar de forma autônoma ou integrar-se a cooperativa e trabalhar em casa ou em outro local adequado à atividade.

Segundo o projeto, para atuar como catador ou reciclador, o profissional deverá registrar-se na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de sua cidade. Esse registro será feito por meio da apresentação do documento de identidade, do título de eleitor com os comprovantes de votação e do certificado de reservista militar.

O relator, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), recomendou a aprovação da proposta, por considerar relevante o papel de catadores e recicladores na sociedade. Daniel Almeida destacou ainda a articulação entre esses profissionais e os setores público e privado.

"As cooperativas e associações de profissionais têm obtido acesso direto aos materiais recicláveis em grandes empresas e também nas administrações públicas. É o caso da própria Câmara dos Deputados, que cede seu material reciclável às cooperativas cadastradas na Casa. É necessário, portanto, demonstrar na lei que a profissão é útil para a sociedade e que a comunidade não tolera mais que esses trabalhadores sejam estigmatizados como meros catadores de lixo", disse o relator.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Contrução do novo barracão para a COOPERCICLA

       Com o início dos trabalhos para a construção do novo barracão  da cooperativa de reciclagem de Lages,
os cooperados estão muito satisfeito pois esta sendo a realização de um sonho antigo de se ter uma cede própria.
      Esta sendo realizadas reuniões periódica com os cooperados.
      Faz parte do projeto também trabalhos como os que a cooperativa já vem desenvolvendo  nas escolas
em forma de palestras com os alunos, discutindo a importância de separar de forma correta os resíduos sólidos.
     Dentro de no máximo mais 08 meses deve estar concluídos os trabalhos.(bairro São Miguel)

II Conferência Nacional de Economia Solidária

Nos dias 16, 17 e 18 de junho de 2010, em Brasília, ocorreu a II Conferência Nacional de Economia Solidária, um momento privilegiado de participação da sociedade que possibilitou a expressão direta dos diversos interesses, necessidades, demandas e proposições de diferentes setores e segmentos organizados da sociedade.

Lages mandou 05 representantes.
Grupo de fibra e que participaram ativamente durante todo a votação e aprovação das propostas, defendendo sempre os interesses do povo Lageano.


A partir desta compreensão a II Conferência teve o seguinte tema: “O direito às formas de organização baseados no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação e na autogestão reafirmando a Economia Solidária como estratégia e política de desenvolvimento”.

Nesta conferência foram discutidos os avanços, limites e os desafios da Economia Solidária no atual contexto socioeconômico, político, cultural e ambiental; o direito as formas de organização econômica baseadas no trabalho associado na propriedade coletiva e a organização do Sistema Nacional de Economia Solidária.

   Neste evento também ocorreu uma marcha até o Congresso Nacional para a entrega do Projeto de lei que regulamenta a Economia Solidária, com a intenção de que seja votado em regime de urgência. Outro ponto marcante nesta conferência foi a aprovação do texto base para criação do Ministério da Economia Solidária

  A II Conferência teve 1800 delegados da sociedade civil organizada de todo o país. As despesas dos participantes foram todas pagas pelo Governo Federal, ou seja, sem nenhum custo para os cofres do município.

  Na avaliação da presidente da COOPERCICLA Luciana Capistrano, foi um momento de muita importancia na vida de cada um dos participante pois podemos avaliar a importancia deste trabalho que vem sendo desenvolvido a muitos anos, envolvendo várias pessoas e entidades.

É valido lembrar também que com isso vai fortalecer ainda mais nossas cooperativas danto o devido valor ao trabalhador.

Copercicla e seus cooperados


Regras para resíduos sólidos são aprovadas no Senado Autor(es): Mauro Zanatta, de Brasília
Valor Econômico - 08/07/2010



Depois de 21 anos de lenta tramitação, o projeto de lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovado pela manhã na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi aprovado pelo plenário ontem em votação simbólica, rápida, sem qualquer discussão. Vai à sanção presidencial.

O texto final, que ainda passaria pelo plenário do Senado antes de ir à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, evitou a concessão de benefícios fiscais e incentivos de crédito à indústria da reciclagem por pressão do governo. "Essa aprovação é também um estímulo para a geração de renda, porque prevê incentivos a cooperativas de catadores e outros tipos de organizações de trabalhadores que trabalham com processos de resíduos", disse o senador Cícero Lucena (PSDB-PB).

O projeto obriga a indústria a recolher pilhas, baterias, agrotóxicos, pneus, lubrificantes e embalagens. Mas os empresários conseguiram evitar a adoção imediata da chamada logística reversa de produtos eletroeletrônicos e lâmpadas fluorescentes. Pelo texto, haverá um cronograma de adaptação e a regulamentação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

"Com a aprovação, o Brasil passa a ter um conjunto de instrumentos inovadores para a solução dos problemas do lixo no país", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, presente à votação nas comissões. Também haverá a "responsabilidade pós-consumo" da indústria e da cadeia varejista.

Um dos principais avanços do texto, segundo os especialistas, foi estabelecer a responsabilidade compartilhada entre governo, indústria, comércio e consumidores sobre os resíduos. As normas serão aplicadas a pessoas físicas e empresas, de direito público ou privado, que sejam responsáveis pela geração de resíduos, "direta ou indiretamente". Os planos de gerenciamento desses setores farão diagnóstico sobre resíduos gerados, procedimentos e responsabilidade do gerador, metas para reduzir a geração e medidas corretivas a danos ambientais.

O poder público poderá cobrar se tiver que realizar alguma etapa. Quem fizer o produto, por exemplo, terá total responsabilidade sobre ele. A nova lei servirá não apenas para sancionar os desvios, mas para premiar boas práticas.

O texto, originado do agrupamento de 140 propostas de lei no Congresso, também instituiu, pela primeira vez, uma referência explícita aos termos de compromisso de ajuste de conduta (TACs), o que pode dar mais amparo legal ao instrumento em acordos promovidos pelo Ministério Público. O capítulo de instrumentos econômicos, que previa medidas de incentivos, juros menores e novas linhas de crédito para reutilização e aquisição de equipamentos de reciclagem, usou a expressão "poderá instituir", em vez de instituir concretamente os benefícios.

O projeto do Plano Nacional de Resíduos Sólidos também estabeleceu um prazo máximo de quatro anos para a regularização dos chamados lixões em todos os municípios brasileiros. Os municípios e o Distrito Federal terão responsabilidades sobre o tema.

As lideranças governistas na Câmara dos Deputados também conseguiram concessões no texto para reduzir o alcance do conceito de aproveitamento energético com a incineração de resíduos. Apoiado pelo governo, o movimento de catadores temia uma redução na oferta de matérias-primas com a aplicação mais ampla do conceito.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Conferência debate alternativa viável ao desenvolvimento sustentável


Acontecerá em Florianópolis na próxima quinta-feira (8), a série de oito Conferências Regionais de Economia Solidária em Santa Catarina, preparatórias à etapa estadual, prevista para 24 de abril, em Lages. É a segunda vez que todo o Brasil realiza conferências oficiais tratando de políticas públicas relacionadas à economia solidária. Os debates iniciam às 8h 30min, na Assembléia Legislativa. A temática da II Conferência Nacional é “Pelo direito de produzir e viver em cooperação, de maneira sustentável”.

A economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição da riqueza em que os resultados são voltados à valorização das pessoas, e não dirigidos à simples acumulação de capital. Baseada no trabalho coletivo e na sustentabilidade de suas ações, ela valoriza o respeito ao meio ambiente e a idéia de que o trabalho tem uma perspectiva libertadora.

Hoje existem em Santa Catarina mais de 1 mil iniciativas solidárias, desde associações de artesãos e artesãs, até cooperativas de agricultores e agricultoras, todas alcançando resultados significativos, mesmo sem uma política estadual voltada ao setor.

“Esperamos que esta conferência reconheça a economia solidária como uma proposta de política pública e que seja reconhecida enquanto uma estratégia de desenvolvimento sustentável”, afirma Fernando Batista, representante da Ação Social Arquidiocesana, uma das entidades que compõe a Comissão de Organização da Conferência em SC.

Para Fernando, outro resultado esperado no debate é a ampliação de atores sociais no processo de formulação de políticas voltadas à economia solidária, além dos que já integram o Fórum Regional.
A Conferência

A expectativa é de que dezenas de pessoas ligadas ao setor participem dos debates na Conferência Regional de Florianópolis. O regimento, em nível nacional, estabelece a participação de representantes de empreendimentos de economia solidária, entidades de apoio e fomento e do Poder Público.

Ao todo, serão três os eixos temáticos, apresentados em um documento base para as discussões. O primeiro eixo destaca a necessidade de uma visão contextualizada da economia solidária na conjuntura econômica e social, caracterizada por uma crise global ou de múltiplas dimensões. O segundo trata dos desafios e das proposições para o reconhecimento das formas de organização da economia solidária. O terceiro aborda as dificuldades e proposições para a organização de um Sistema Nacional de Economia Solidária.

A plenária de abertura da Conferência, “Economia solidária como estratégia de desenvolvimento sustentável”, demonstra o rumo que as discussões também tomam em nível nacional.

Os principais objetivos destas conferências é de realizar um balanço sobre avanços, limites e desafios do setor e das políticas públicas dirigidas a economia solidária; avançar no reconhecimento do direito a formas de organização econômicas alternativas, baseadas no trabalho associativo, na propriedade coletiva, na cooperação e na autogestão; propor prioridades, estratégias e instrumentos de programas de economia solidária e promover a articulação entre Poderes Públicos, organizações e pessoas que constroem a economia solidária.

O Conselho Nacional de Economia Solidária (CONAE) é o responsável pela convocação oficial da Conferência. A primeira ocorreu em junho de 2006.

Acesse a programaçao da Conferência Regional de ES de SC, a ser realizada em Florianópolis, em www.fbes.org.br/?option=com_docman&task=doc_download&gid=1144&Itemid=99999999
Última Atualização ( 06 de abril de 2010 )

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COOPERCICLA no forum da ECOSOL(economia solidária)

 
Economia solidária
É uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano e não do capital. Tem base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Preconiza o entendimento do trabalho como um meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.
Conceito
A economia solidária é um modo específico de organização de atividades econômicas. Ela se caracteriza pela autogestão, ou seja, pela autonomia de cada unidade ou empreendimento e pela igualdade entre os seus membros.

Entidades de assessoria e fomento

As entidades de assessoria e fomento à economia solidária normalmente se organizam na forma de associações sem fins lucrativos (ONGs) ou órgãos universitários (incubadoras tecnológicas e grupos de extensão) e prestam serviços de apoio e fomento aos empreendimentos solidários, seja na forma de ações de formação (tanto técnica quanto econômica e política), seja na forma de apoio direto (em estrutura, assessoria, consultoria, elaboração de projetos e/ou oferecimento de crédito) para a incubação e promoção de empreendimentos.

'''''''''GALERA.....COOPERCICLA...''''''''

quinta-feira, 8 de abril de 2010

40 catadores da Coopercicla

Terça - Feira, 13 de Abril 2010




8/4/2010
Desemprego. 40 catadores da Coopercicla podem ficar sem renda
Lages
A falta de recursos para transportar os trabalhadores da Cooperativa de Reciclagem de Lages, Coopercicla, entre suas casas e o aterro sanitário do município, onde fazem a seleção de recicláveis entre toneladas de lixo que chegam ao local todos os dias, pode causar não só um problema social, mas também ambiental com 40 famílias sem renda e pelo menos 62 toneladas de materiais reaproveitáveis por mês indo parar direto no aterro.
Até quarta-feira da semana passada os cooperados eram transportados pela empresa Relinpex, que vende recicláveis selecionados pela mão-de-obra deles, e ocupa uma área do aterro cedida pela Engenharia Sanitária Ambiental Ltda (ESA), empresa que tem concessão do município para administrar o aterro sanitário.
Um dos donos da Relinpex, Roberto Kleine, diz que a empresa investiu cerca de R$ 480 mil em maquinário fixo e móvel, como caminhões, para ativar a separação de recicláveis no aterro. Segundo ele, o gasto com o transporte dos cooperados custa em média R$ 4 mil por mês, mas houve redução no valor de venda dos materiais e também queda na produção dos trabalhadores, que chegou a 118 toneladas mensais no ano passado e só atingiu 62 toneladas no último mês. "Das 40 pessoas que vão trabalhar lá 20 são muito interessadas e 20 não querem saber de muita responsabilidade", desabafa Kleine ao atribuir parte da culpa pela situação aos catadores, que ganham por produção.
O sócio da Relinpex também argumenta que há 16 meses a empresa tenta negociar com a prefeitura algum tipo de contribuição para o transporte dos cooperados, sem sucesso. "Se os preços estivessem bons a empresa teria condições de bancar. Hoje para a empresa se torna mais viável parar os trabalhos que pagar o transporte", declara Kleine ao adiantar que a Relinpex deve retirar o maquinário do aterro e parar as atividades lá se não surgirem alternativas. "A gente espera que a prefeitura ou algum órgão se sensibilize, caso contrário, vamos acabar desmontando a unidade".
A coordenadora da Coopercicla, Luciana Capistrano, revela que os problemas enfrentados pela cooperativa não se limitam ao transporte dos catadores que atuam no aterro. Desde janeiro a prefeitura não faz mais o repasse mensal de R$ 4 mil que custeava os serviços do contador da instituição, as faturas de água, telefone, despesas administrativas e de manutenção, além de três refeições diárias (café da manhã, almoço e lanche da tarde) que eram oferecidas aos outros 67 trabalhadores que atuam na sede da cooperativa, no Caça e Tiro. "Sempre foram prestadas contas direitinho. Nunca ficou um centavo para trás", diz a coordenadora.
Luciana fala que desde outubro do ano passado a Coopercicla tentava negociar inclusive um reajuste desse valor com o município, para manter mais um veículo fazendo a coleta na cidade e realizar as operações da sede em dois turnos, trazendo os cooperados do aterro para o Caça e Tiro.
Segundo a coordenadora um projeto foi apresentado ao executivo e devia ser votado na Câmara de Vereadores, mas nem chegou ao legislativo. "A gente não tem material coletado para trabalhar em dois turnos. Aí entra a questão de mais uma caminhonete para realizar a coleta", insiste Luciana.

Projeto pode resolver todos os problemas
O secretário de Emprego e Renda, Luiz Carlos Pfleger, apontado pelo sócio da Relinpex e pela coordenadora da Coopercicla como intermediário das negociações com o executivo, diz que o repasse de R$ 4 mil era fruto de um acordo previsto em lei. Só que a validade dela terminou em dezembro. Por isso o dinheiro não está mais sendo depositado na conta da cooperativa.
Pfleger fala que a renovação do acordo depende de um novo projeto que precisa ser apresentado aos vereadores e aprovado por eles. O secretário informa que o projeto existe, mas ainda está sendo avaliado pelo Executivo e não tem data prevista para ser encaminhado ao Legislativo. "Queremos que tudo isso se agilize e se resolva o mais breve possível. Queremos que seja ainda este mês", adianta ele.
O secretário ainda afirma que o pedido de reajuste feito pela Coopercicla e a questão do transporte dos cooperados que trabalham no aterro estão previstos no projeto.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Coopercicla e icom

/2010
Coopercicla ganha R$ 14.600 para investir em equipamentos
Fabiana Nonjah | Lages
A cooperativa de reciclagem, Coopercicla, em Lages, é uma das vencedoras do edital do projeto "Inclusão Produtiva de Populações em Situação de Risco Social e Exclusão Econômica", lançado pelo Instituto Vonpar, que desenvolve as ações de responsabilidade social e ambiental da empresa Vonpar (fabricante de alimentos e bebidas, entre elas a Coca-Cola, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
A coordenadora da cooperativa, Luciana Capistrano, diz que a sede da Coopercicla, no bairro Caça e Tiro, vai comprar uma esteira, uma balança eletrônica, computador, impressora e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), com os R$ 14.600,00 que vai receber do instituto.
O dinheiro vai ser repassado à cooperativa em duas parcelas. A primeira a partir do dia 15 e a segunda cinco dias depois da prestação de contas relativa ao uso do valor do primeiro depósito.
A compra dos equipamentos deve agilizar o trabalho realizado hoje pelos 67 cooperados que atuam na sede da Coopercicla. Luciana explica que o trabalho já conta com uma esteira onde os materiais recicláveis são separados do lixo que é descartado. Com a chegada de uma nova esteira, de elevação, os resíduos que não servem à cooperativa vão cair direto em tambores, o processo vai ser mais rápido e, consequentemente, deve aumentar a produção e lucratividade dos trabalhadores, que recebem por produção, selecionam entre 15 e 20 toneladas de lixo por mês e têm renda média entre R$ 300,00 e R$ 340,00 (mensais).
A balança eletrônica também é importante para a atividade. Vai eliminar a tarefa que um dos cooperados cumpre atualmente, que é a de acompanhar o material pronto para venda até o comprador só para verificar a pesagem. "O cooperado acompanha a pesagem dos fardos mais pesados, com cerca de 200 quilos, porque nossas balanças são pequenas. Como o cooperado ganha por produção, nessa atividade deixa de produzir. O que não vai mais ocorrer quando a balança chegar", explica a coordenadora.
Luciana ainda acrescenta que com os novos equipamentos e mais os que devem ser comprados para a nova sede da cooperativa, que será construída no bairro São Miguel, a Coopercicla vai ter capacidade para realizar também a coleta seletiva de lixo no município.
A coordenadora comenta que a cooperativa foi a única da Serra Catarinense contemplada pelo edital do Instituto Vonpar, lançado no ano passado. O projeto foi apresentado em agosto e a notícia de que seria atendido chegou à coordenação em outubro. O dinheiro já podia estar na conta da Coopercicla, mas houve atraso, segundo Luciana, porque a documentação da instituição precisou ser regularizada em relação à nominata da diretoria que estava desatualizada.
Agora, além de receber o dinheiro, a cooperativa terá orientação do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (Icom), organização sem fins lucrativos que faz a articulação entre associações e cooperativas de catadores de Santa Catarina e o Instituto Vonpar.
O Icom é responsável pela observação de todo o processo de compra, instalação e ativação dos equipamentos adquiridos com recursos do Vonpar. Nesse período ainda oferece palestras aos cooperados, como a realizada na tarde de ontem por Israel Fernandes de Aquino, coordenador do fundo Vonpar no Icom. Entre as orientações dadas está inclusive indicações sobre preços que podem ser praticados na venda dos recicláveis após a separação pela cooperativa.
Aquino esclarece que o trabalho do Icom é o de monitorar se o combinado entre o Instituto Vonpar e a cooperativa ou associação beneficiada está sendo executado, se o recurso foi aplicado da forma adequada e avaliar se o investimento feito pela empresa deu certo. "É um termo de cooperação técnica e financeira", diz ele.
A Vonpar lança um edital do projeto por ano e em 2010 vai beneficiar 23 cooperativas e associações de Santa Catarina que foram contempladas na seleção relativa ao ano passado.

Apoio à inclusão econômica e social
O projeto "Inclusão Produtiva de Populações em Situação de Risco Social", que vai ajudar a Coopercicla e outras 22 cooperativas e associações de catadores do Estado, tem a meta de prestar apoio a organizações sociais que visam potencializar a inclusão econômica e a promoção social de famílias em situação de risco social.
O foco do projeto é voltado a entidades, cooperativas e empreendimentos populares associativos que envolvam populações adultas fora do mercado formal de trabalho, que dão oportunidade de renda para populações excluídas do mercado de consumo; que fortalecem unidades de empreendedorismo econômico e cooperativismo popular, entre outras ações nessa linha.
Só nos 23 projetos que receberão recursos do edital em Santa Catarina, este ano, o Instituto Vonpar deve investir R$ 400 mil em planejamento, capacitação, melhoria da gestão e financiamento de unidades de reciclagem.
O instituto é uma ramificação da Vonpar Refrescos S.A., empresa franqueada da Coca-Cola no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, voltado ao trabalho de responsabilidade social e ambiental da indústria.
Fundada em 1948 a empresa possui três fábricas, em Antônio Carlos (SC), Santo Ângelo e Porto Alegre (RS); e cinco centros de distribuição, em Blumenau, Joinville e Chapecó (SC) e Farroupilha e Pelotas (RS).

Projeto: Bota fora e ajude um cooperado.

A Cooperativa de reciclagem COOPERCICLA do bairro Caça e Tiro esta realizando um mutirão nos bairro de Lages, junto com a Secretaria do meio Ambiente e os presidentes dos bairros .
Os primeiros bairros a serem executados esse projeto são os bairros Santa Cândida e Santa Monica e em seguida virá o Petrópolis.
A cooperativa junto com a secretaria do meio ambiente estará passando nas ruas dos bairros pegando tudo o que os moradores não quiserem mais(moveis velhos, roupas,calçados e principalmente materiais reciclados).
Isso porque tudo aquilo que o morador não quiser mais, pode ainda, ajudar alguém, e alem disso, vai ajudar o morador a desocupar espaço.
Faça parte desse mutirão. Ajude preservar a natureza e a sustentar muitas famílias.