COOPERATIVA DE RECICLAGEM E SERVIÇOS DE RECICLAGEM

COOPERATIVA DE RECICLAGEM E SERVIÇOS DE RECICLAGEM
Catadoras e catadores organizados já mais serão pisados.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Conferência debate alternativa viável ao desenvolvimento sustentável


Acontecerá em Florianópolis na próxima quinta-feira (8), a série de oito Conferências Regionais de Economia Solidária em Santa Catarina, preparatórias à etapa estadual, prevista para 24 de abril, em Lages. É a segunda vez que todo o Brasil realiza conferências oficiais tratando de políticas públicas relacionadas à economia solidária. Os debates iniciam às 8h 30min, na Assembléia Legislativa. A temática da II Conferência Nacional é “Pelo direito de produzir e viver em cooperação, de maneira sustentável”.

A economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição da riqueza em que os resultados são voltados à valorização das pessoas, e não dirigidos à simples acumulação de capital. Baseada no trabalho coletivo e na sustentabilidade de suas ações, ela valoriza o respeito ao meio ambiente e a idéia de que o trabalho tem uma perspectiva libertadora.

Hoje existem em Santa Catarina mais de 1 mil iniciativas solidárias, desde associações de artesãos e artesãs, até cooperativas de agricultores e agricultoras, todas alcançando resultados significativos, mesmo sem uma política estadual voltada ao setor.

“Esperamos que esta conferência reconheça a economia solidária como uma proposta de política pública e que seja reconhecida enquanto uma estratégia de desenvolvimento sustentável”, afirma Fernando Batista, representante da Ação Social Arquidiocesana, uma das entidades que compõe a Comissão de Organização da Conferência em SC.

Para Fernando, outro resultado esperado no debate é a ampliação de atores sociais no processo de formulação de políticas voltadas à economia solidária, além dos que já integram o Fórum Regional.
A Conferência

A expectativa é de que dezenas de pessoas ligadas ao setor participem dos debates na Conferência Regional de Florianópolis. O regimento, em nível nacional, estabelece a participação de representantes de empreendimentos de economia solidária, entidades de apoio e fomento e do Poder Público.

Ao todo, serão três os eixos temáticos, apresentados em um documento base para as discussões. O primeiro eixo destaca a necessidade de uma visão contextualizada da economia solidária na conjuntura econômica e social, caracterizada por uma crise global ou de múltiplas dimensões. O segundo trata dos desafios e das proposições para o reconhecimento das formas de organização da economia solidária. O terceiro aborda as dificuldades e proposições para a organização de um Sistema Nacional de Economia Solidária.

A plenária de abertura da Conferência, “Economia solidária como estratégia de desenvolvimento sustentável”, demonstra o rumo que as discussões também tomam em nível nacional.

Os principais objetivos destas conferências é de realizar um balanço sobre avanços, limites e desafios do setor e das políticas públicas dirigidas a economia solidária; avançar no reconhecimento do direito a formas de organização econômicas alternativas, baseadas no trabalho associativo, na propriedade coletiva, na cooperação e na autogestão; propor prioridades, estratégias e instrumentos de programas de economia solidária e promover a articulação entre Poderes Públicos, organizações e pessoas que constroem a economia solidária.

O Conselho Nacional de Economia Solidária (CONAE) é o responsável pela convocação oficial da Conferência. A primeira ocorreu em junho de 2006.

Acesse a programaçao da Conferência Regional de ES de SC, a ser realizada em Florianópolis, em www.fbes.org.br/?option=com_docman&task=doc_download&gid=1144&Itemid=99999999
Última Atualização ( 06 de abril de 2010 )

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COOPERCICLA no forum da ECOSOL(economia solidária)

 
Economia solidária
É uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano e não do capital. Tem base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Preconiza o entendimento do trabalho como um meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.
Conceito
A economia solidária é um modo específico de organização de atividades econômicas. Ela se caracteriza pela autogestão, ou seja, pela autonomia de cada unidade ou empreendimento e pela igualdade entre os seus membros.

Entidades de assessoria e fomento

As entidades de assessoria e fomento à economia solidária normalmente se organizam na forma de associações sem fins lucrativos (ONGs) ou órgãos universitários (incubadoras tecnológicas e grupos de extensão) e prestam serviços de apoio e fomento aos empreendimentos solidários, seja na forma de ações de formação (tanto técnica quanto econômica e política), seja na forma de apoio direto (em estrutura, assessoria, consultoria, elaboração de projetos e/ou oferecimento de crédito) para a incubação e promoção de empreendimentos.

'''''''''GALERA.....COOPERCICLA...''''''''

quinta-feira, 8 de abril de 2010

40 catadores da Coopercicla

Terça - Feira, 13 de Abril 2010




8/4/2010
Desemprego. 40 catadores da Coopercicla podem ficar sem renda
Lages
A falta de recursos para transportar os trabalhadores da Cooperativa de Reciclagem de Lages, Coopercicla, entre suas casas e o aterro sanitário do município, onde fazem a seleção de recicláveis entre toneladas de lixo que chegam ao local todos os dias, pode causar não só um problema social, mas também ambiental com 40 famílias sem renda e pelo menos 62 toneladas de materiais reaproveitáveis por mês indo parar direto no aterro.
Até quarta-feira da semana passada os cooperados eram transportados pela empresa Relinpex, que vende recicláveis selecionados pela mão-de-obra deles, e ocupa uma área do aterro cedida pela Engenharia Sanitária Ambiental Ltda (ESA), empresa que tem concessão do município para administrar o aterro sanitário.
Um dos donos da Relinpex, Roberto Kleine, diz que a empresa investiu cerca de R$ 480 mil em maquinário fixo e móvel, como caminhões, para ativar a separação de recicláveis no aterro. Segundo ele, o gasto com o transporte dos cooperados custa em média R$ 4 mil por mês, mas houve redução no valor de venda dos materiais e também queda na produção dos trabalhadores, que chegou a 118 toneladas mensais no ano passado e só atingiu 62 toneladas no último mês. "Das 40 pessoas que vão trabalhar lá 20 são muito interessadas e 20 não querem saber de muita responsabilidade", desabafa Kleine ao atribuir parte da culpa pela situação aos catadores, que ganham por produção.
O sócio da Relinpex também argumenta que há 16 meses a empresa tenta negociar com a prefeitura algum tipo de contribuição para o transporte dos cooperados, sem sucesso. "Se os preços estivessem bons a empresa teria condições de bancar. Hoje para a empresa se torna mais viável parar os trabalhos que pagar o transporte", declara Kleine ao adiantar que a Relinpex deve retirar o maquinário do aterro e parar as atividades lá se não surgirem alternativas. "A gente espera que a prefeitura ou algum órgão se sensibilize, caso contrário, vamos acabar desmontando a unidade".
A coordenadora da Coopercicla, Luciana Capistrano, revela que os problemas enfrentados pela cooperativa não se limitam ao transporte dos catadores que atuam no aterro. Desde janeiro a prefeitura não faz mais o repasse mensal de R$ 4 mil que custeava os serviços do contador da instituição, as faturas de água, telefone, despesas administrativas e de manutenção, além de três refeições diárias (café da manhã, almoço e lanche da tarde) que eram oferecidas aos outros 67 trabalhadores que atuam na sede da cooperativa, no Caça e Tiro. "Sempre foram prestadas contas direitinho. Nunca ficou um centavo para trás", diz a coordenadora.
Luciana fala que desde outubro do ano passado a Coopercicla tentava negociar inclusive um reajuste desse valor com o município, para manter mais um veículo fazendo a coleta na cidade e realizar as operações da sede em dois turnos, trazendo os cooperados do aterro para o Caça e Tiro.
Segundo a coordenadora um projeto foi apresentado ao executivo e devia ser votado na Câmara de Vereadores, mas nem chegou ao legislativo. "A gente não tem material coletado para trabalhar em dois turnos. Aí entra a questão de mais uma caminhonete para realizar a coleta", insiste Luciana.

Projeto pode resolver todos os problemas
O secretário de Emprego e Renda, Luiz Carlos Pfleger, apontado pelo sócio da Relinpex e pela coordenadora da Coopercicla como intermediário das negociações com o executivo, diz que o repasse de R$ 4 mil era fruto de um acordo previsto em lei. Só que a validade dela terminou em dezembro. Por isso o dinheiro não está mais sendo depositado na conta da cooperativa.
Pfleger fala que a renovação do acordo depende de um novo projeto que precisa ser apresentado aos vereadores e aprovado por eles. O secretário informa que o projeto existe, mas ainda está sendo avaliado pelo Executivo e não tem data prevista para ser encaminhado ao Legislativo. "Queremos que tudo isso se agilize e se resolva o mais breve possível. Queremos que seja ainda este mês", adianta ele.
O secretário ainda afirma que o pedido de reajuste feito pela Coopercicla e a questão do transporte dos cooperados que trabalham no aterro estão previstos no projeto.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Coopercicla e icom

/2010
Coopercicla ganha R$ 14.600 para investir em equipamentos
Fabiana Nonjah | Lages
A cooperativa de reciclagem, Coopercicla, em Lages, é uma das vencedoras do edital do projeto "Inclusão Produtiva de Populações em Situação de Risco Social e Exclusão Econômica", lançado pelo Instituto Vonpar, que desenvolve as ações de responsabilidade social e ambiental da empresa Vonpar (fabricante de alimentos e bebidas, entre elas a Coca-Cola, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
A coordenadora da cooperativa, Luciana Capistrano, diz que a sede da Coopercicla, no bairro Caça e Tiro, vai comprar uma esteira, uma balança eletrônica, computador, impressora e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), com os R$ 14.600,00 que vai receber do instituto.
O dinheiro vai ser repassado à cooperativa em duas parcelas. A primeira a partir do dia 15 e a segunda cinco dias depois da prestação de contas relativa ao uso do valor do primeiro depósito.
A compra dos equipamentos deve agilizar o trabalho realizado hoje pelos 67 cooperados que atuam na sede da Coopercicla. Luciana explica que o trabalho já conta com uma esteira onde os materiais recicláveis são separados do lixo que é descartado. Com a chegada de uma nova esteira, de elevação, os resíduos que não servem à cooperativa vão cair direto em tambores, o processo vai ser mais rápido e, consequentemente, deve aumentar a produção e lucratividade dos trabalhadores, que recebem por produção, selecionam entre 15 e 20 toneladas de lixo por mês e têm renda média entre R$ 300,00 e R$ 340,00 (mensais).
A balança eletrônica também é importante para a atividade. Vai eliminar a tarefa que um dos cooperados cumpre atualmente, que é a de acompanhar o material pronto para venda até o comprador só para verificar a pesagem. "O cooperado acompanha a pesagem dos fardos mais pesados, com cerca de 200 quilos, porque nossas balanças são pequenas. Como o cooperado ganha por produção, nessa atividade deixa de produzir. O que não vai mais ocorrer quando a balança chegar", explica a coordenadora.
Luciana ainda acrescenta que com os novos equipamentos e mais os que devem ser comprados para a nova sede da cooperativa, que será construída no bairro São Miguel, a Coopercicla vai ter capacidade para realizar também a coleta seletiva de lixo no município.
A coordenadora comenta que a cooperativa foi a única da Serra Catarinense contemplada pelo edital do Instituto Vonpar, lançado no ano passado. O projeto foi apresentado em agosto e a notícia de que seria atendido chegou à coordenação em outubro. O dinheiro já podia estar na conta da Coopercicla, mas houve atraso, segundo Luciana, porque a documentação da instituição precisou ser regularizada em relação à nominata da diretoria que estava desatualizada.
Agora, além de receber o dinheiro, a cooperativa terá orientação do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (Icom), organização sem fins lucrativos que faz a articulação entre associações e cooperativas de catadores de Santa Catarina e o Instituto Vonpar.
O Icom é responsável pela observação de todo o processo de compra, instalação e ativação dos equipamentos adquiridos com recursos do Vonpar. Nesse período ainda oferece palestras aos cooperados, como a realizada na tarde de ontem por Israel Fernandes de Aquino, coordenador do fundo Vonpar no Icom. Entre as orientações dadas está inclusive indicações sobre preços que podem ser praticados na venda dos recicláveis após a separação pela cooperativa.
Aquino esclarece que o trabalho do Icom é o de monitorar se o combinado entre o Instituto Vonpar e a cooperativa ou associação beneficiada está sendo executado, se o recurso foi aplicado da forma adequada e avaliar se o investimento feito pela empresa deu certo. "É um termo de cooperação técnica e financeira", diz ele.
A Vonpar lança um edital do projeto por ano e em 2010 vai beneficiar 23 cooperativas e associações de Santa Catarina que foram contempladas na seleção relativa ao ano passado.

Apoio à inclusão econômica e social
O projeto "Inclusão Produtiva de Populações em Situação de Risco Social", que vai ajudar a Coopercicla e outras 22 cooperativas e associações de catadores do Estado, tem a meta de prestar apoio a organizações sociais que visam potencializar a inclusão econômica e a promoção social de famílias em situação de risco social.
O foco do projeto é voltado a entidades, cooperativas e empreendimentos populares associativos que envolvam populações adultas fora do mercado formal de trabalho, que dão oportunidade de renda para populações excluídas do mercado de consumo; que fortalecem unidades de empreendedorismo econômico e cooperativismo popular, entre outras ações nessa linha.
Só nos 23 projetos que receberão recursos do edital em Santa Catarina, este ano, o Instituto Vonpar deve investir R$ 400 mil em planejamento, capacitação, melhoria da gestão e financiamento de unidades de reciclagem.
O instituto é uma ramificação da Vonpar Refrescos S.A., empresa franqueada da Coca-Cola no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, voltado ao trabalho de responsabilidade social e ambiental da indústria.
Fundada em 1948 a empresa possui três fábricas, em Antônio Carlos (SC), Santo Ângelo e Porto Alegre (RS); e cinco centros de distribuição, em Blumenau, Joinville e Chapecó (SC) e Farroupilha e Pelotas (RS).

Projeto: Bota fora e ajude um cooperado.

A Cooperativa de reciclagem COOPERCICLA do bairro Caça e Tiro esta realizando um mutirão nos bairro de Lages, junto com a Secretaria do meio Ambiente e os presidentes dos bairros .
Os primeiros bairros a serem executados esse projeto são os bairros Santa Cândida e Santa Monica e em seguida virá o Petrópolis.
A cooperativa junto com a secretaria do meio ambiente estará passando nas ruas dos bairros pegando tudo o que os moradores não quiserem mais(moveis velhos, roupas,calçados e principalmente materiais reciclados).
Isso porque tudo aquilo que o morador não quiser mais, pode ainda, ajudar alguém, e alem disso, vai ajudar o morador a desocupar espaço.
Faça parte desse mutirão. Ajude preservar a natureza e a sustentar muitas famílias.