COOPERATIVA DE RECICLAGEM E SERVIÇOS DE RECICLAGEM

COOPERATIVA DE RECICLAGEM E SERVIÇOS DE RECICLAGEM
Catadoras e catadores organizados já mais serão pisados.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A EXPOCATADORES 2012

A EXPOCATADORES 2012, que acontecerá de 28 a 30 de novembro no pavilhão amarelo da ExpoCenter Norte em São Paulo, reunirá especialistas em gestão de resíduos sólidos do Brasil e da América Latina com a tarefa de valorização profissional dos catadores de materiais recicláveis e de fortalecimento de sua ação na cadeia produtiva de recicláveis de forma sustentável e inclusiva. O evento discutirá temas em torno da qualidade de vida dos trabalhadores envolvidos nesse processo e da destinação correta dos resíduos sólidos erroneamente chamados de lixo. Dessa forma, ele vem ao encontro de diversas ações do poder público, de empresas e da sociedade e deve agrupar experiências exitosas de todo o Brasil, além de iniciativas da América Latina e de outras regiões do mundo. Este encontro, contará com o público permanente de 1.500 catadores de 25 estados brasileiros, além de visitantes, com a estimativa de presença de quatro mil pessoas por dia. Haverá, ainda, a participação de delegações de 12 países da América Latina, além da Índia e da África do Sul. Simultaneamente será realizado o 3º Encontro Nacional e Internacional de Catadores com para intercâmbio de experiências, que pretende repetir o nível de participação de edições anteriores. Os temas, debatidos em seminários técnicos, referem-se a questões sobre a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o fechamento de lixões e os planos de gestão dos resíduos. Nesse contexto, a terceira edição da EXPOCADORES almeja que cooperativas e redes de catadores possam ter acesso a cartas de crédito para negociar diretamente com empresas e fazer negócios dentro desse evento. A proposta está sendo construída junto ao Banco de Brasil para a criação de uma linha de crédito específica para as organizações de catadores. A Expocatadores 2012 reunirá as empresas produtoras de equipamentos e tecnologia do setor, facilitando o intercâmbio entre os diversos atores do mercado. Essa iniciativa, além de simbólica, tem caráter educativo. As organizações de catadores credenciadas com cartas de crédito passarão por capacitação com técnicos da área financeira para realizar os melhores negócios na feira com bons resultados para os catadores. A Feira de Negócios cumprirá o papel de estabelecer o contato das organizações de catadores com as empresas e melhorar essa relação. Os catadores terão a oportunidade de conhecer novas as tecnologias e equipamentos para trabalhar adequadamente nas cooperativas, adquirindo informação, refletindo diretamente no trabalho e planejamento dos empreendimentos. Movimento Nacional de Catadores Ao longo de 10 anos, o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) lançou-se num projeto ambicioso: o de alçar o trabalho dos catadores a uma profissão reconhecida e valorizada no Brasil. Até então, como essa ocupação profissional não era reconhecida, o trabalho informal e desordenado era (e é) frequentemente motivo de repressão por parte do poder público, e os trabalhadores vítimas de preconceito da sociedade em geral. Dez anos atrás, sair de uma situação de miséria extrema e avançar patamares na cadeia produtiva da reciclagem era um sonho considerado utópico. No entanto, hoje o trabalho dos catadores de materiais recicláveis é classificado como ocupação profissional pelo Ministério do Trabalho e Emprego e está inserido definitivamente nas políticas públicas de gestão de resíduos sólidos no Brasil. Basta examinar a Política Nacional de Saneamento (Lei 11.445/07), a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) e outras leis e decretos complementares de incentivo fiscal e regulatório. A categoria dos catadores de materiais recicláveis é hoje uma alternativa estratégica no combate à pobreza extrema e oportunidade de negócio em um mercado promissor resultado das políticas públicas criadas recentemente com a participação do movimento social organizado. A EXPOCATADORES 2012 é uma realização do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e da Associação Nacional de Carroceiros e Catadores de Materiais Recicláveis (ANCAT). Vendas Event Planning Solutions Telefone: (11) 55314455

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

domingo, 25 de novembro de 2012

EU SOU CATADOR.

COOPERCICLA na Articulação do MNCR da Região Sul

A região Sul: PR,SC,RS Se fizeram presente no Encontro Cultivando Água Boa em Foz do Iguaçu, para tratar da rearticulação do MNCR Região Sul. Santa Catarina vai investir pesado nesta articulação, pois os catadores vão ter uma participação muito importante na implantação da coleta seletiva em seus municípios e estados. E Lages esteve presente neste encontro contribuindo com suas experiencias, buscando parcerias para que possa executar o trabalho de articulação com os catadores do Planalto .

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

COOPERCICLA De Cara Nova

Esteira sem a reforma e sem suportes de bags
Esteira reformada e suportes Novos.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Representantes do MNCR de Santa Catarina estarão em Foz do Iguaçu neste final de semana para articulação MNCR regional Sul. Luciana Capistrano representante regional do MNCR SC. Dorival Representante Estadual MNCR.

Reciclar para uma vida melhor.

Estamos no mês que antecede o Natal, é normal comprarmos muitos presentes e roupas para parentes,amigos ou para nós mesmo. Então com toda essa mudança de hábito e atitudes precisamos adote a ideia de separar o material passível de ser reciclado e encaminhar para a COOPERCICLA. - Papéis e papelão Jornais e revistas, cadernos e folhas soltas e embalagens devem estar limpos e secos. Caixas de papelão devem estar desmontadas. Papel higiênico, papel plastificado, papel de fax ou carbono não devem ser colocado junto a esse material. - Metais (ferrosos e não ferrosos) Latas, alumínio, cobre e pequenas sucatas devem estar limpos para ir para a reciclagem. - Vidros Copos, garrafas, potes ou frascos devem estar limpos. Podem ser inteiros ou quebrados. Não coloque vidros planos, cerâmicas ou lâmpadas junto ao material para a reciclagem. - Plásticos (de todos os tipos) Entram nessa categoria garrafas, sacos e embalagens, brinquedos e utensílios domésticos. Eles devem estar limpos e ser tampas. Se não tiver como levar esse material todo até a COOPERCICLA ligue para o meio ambiente e veja quando o caminhão da coleta passa na sua rua, ajude com isso a proteger o meio ambiente e além disso fazer com que os nossos catadores tenham um natal melhor.

Quer limpar seu lote ou seu jardim para o Natal

Quer limpar seu lote ou seu jardim para o Natal... Ligue para quem está preparado para prestar um serviço ágil e com qualidade. COOPERCICLA. 49 88358866

COOPERCICLA preparada para implantação da Coleta Seletiva e também limpeza de terrenos e corta de gramas.

A COOPERCICLA vem ao longo dos anos se aperfeiçoando e se preparando para prestar serviço com agilidade e qualidade, alem da coleta vem realizando também a limpeza de terrenos e corta de gramas, ainda esta sendo executada de uma forma tímida mas com o decorrer dos dias vai com toda certeza se tornar referencia nestas áreas. Se você precisar dos serviços prestados pela COOPERCICLA é só entrar em contato. fone 88358866

Lages precisa de uma Coleta Seletiva Séria.

Lages precisa de uma Coleta Seletiva Séria e com o envolvimento dos catadores e da Cooperativa. A coleta tem de ser feita por quem entende do trabalho: Catadores e cooperados. Com despesas custeadas pelo município como manda a lei nacional de resíduos sólidos. lei 12.305 Agosto de 2010

Catador e coleta seletiva

Quarta-feira, 22 de agosto de 2012 Projeto de coleta seletiva segue para análise de comissões
Governo queria audiências públicas para analisar assunto Estiveram em plenário apenas os catadores da Coreso, favoráveis ao projeto de lei do vereador Izídio de Brito - Por: Secom/Câmara A candidata à prefeitura de Sorocaba Iara Bernardi, da coligação PT - PSL Sorocaba em sintonia com o Brasil, assinou, no último dia 17, a Carta Compromisso proposta pelas organizações Nossa São Paulo, Rede de Cidades e Instituto Ethos. Tal união deu origem ao projeto Cidades Sustentáveis (www.cidadessustentaveis.org.br). Iara conheceu a proposta no site do programa, analisou os 12 eixos propostos e teve contato com casos de sucesso em ações sustentáveis no Brasil e no mundo. Para a candidata, o meio ambiente e a otimização das diversas áreas para proporcionar bem estar à população sempre fizeram parte de suas pautas e terão destaque no Programa de Governo para Sorocaba. "Já temos o grupo de meio ambiente, que criou diretrizes sustentáveis e serão unidas às outras áreas como educação, trânsito e transporte e saúde", disse Iara. Com a assinatura, Iara assumiu um compromisso com a sustentabilidade para Sorocaba. Eleita prefeita, ela adotará o programa, que permite a troca de experiências, palestras e encontros entre as cidades sustentáveis. Fonte: Cruzeiro do Sul

terça-feira, 23 de outubro de 2012

COLETA SELETIVA OBRIGATÓRIA EM TODO O PAÍS - AGORA É LEI!!!
Em quatro anos, no dia 3 de agosto de 2014, o Brasil estará livre dos lixões a céu aberto, presentes em quase todos os municípios brasileiros. Isso é o que define o artigo nº 54 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), recentemente regulamentada por Decreto Presidencial, em 23 de dezembro de 2010. Também ficará proibido, a partir de 2014, colocar em aterros sanitários qualquer tipo de resíduo que seja passível de reciclagem ou reutilização. Isso significa que os municípios brasileiros, para se adequar a nova legislação, terão que criar leis municipais para a implantação da coleta seletiva. Uma outra data definida na regulamentação da PNRS é quanto à elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Pela regulamentação, a União, por meio do Ministério do Meio Ambiente, tem 180 dias de prazo, a contar da publicação do Decreto, para elaborar a proposta preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, devendo ser atualizado a cada quatro. A proposta do plano será submetida à consulta pública, pelo prazo mínimo de 60 dias. Em sua versão preliminar, o Plano de Resíduos Sólidos vai definir metas, programas e ações para todos os resíduos sólidos. Para sua construção, a ser coordenada por um comitê interministerial, será utilizada a experiência e estudos sobre resíduos sólidos já acumulados em 18 estados da Federação. O Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos, será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e composto por nove ministérios mais a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Logística reversa - De acordo com o texto do Decreto, logística reversa é o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. A regulamentação definiu como se dará a responsabilidade compartilhada no tratamento de seis tipos de resíduos e determinou a criação de um comitê orientador para tratar destes casos específicos. São eles: pneus; pilhas e baterias; embalagens de agrotóxicos e óleos lubrificantes além das lâmpadas fluorescentes e dos eletroeletrônicos. O comitê orientador vai também definir cronograma de logística reversa para um outro conjunto de resíduos que inclui as embalagens e produtos que provoquem impacto ambiental e na saúde pública. Os instrumentos para operar os sistemas de logística reversa são: acordos setoriais; regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou termos de compromisso. O Secretário de Recursos Hídricos de Ambiente Urbano (SRHU) do MMA, Silvano Silvério, explica que pela nova lei, o cidadão passa a ser obrigado a fazer a devolução dos resíduos sólidos no local, a ser previamente definido pelo acordo setorial e referendado em regulamento, podendo ser onde ele comprou ou no posto de distribuição. Segundo ele, a forma como se dará essa devolução, dentro de cada cadeia produtiva, será definida por um comitê orientador, a ser instalado ainda no primeiro semestre de 2011. Atualmente, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece, por meio de Resolução, os procedimentos para o descarte ambientalmente correto de quatro grupos de resíduos. São eles: pneus(Resolução 416/2009); pilhas e baterias (Resolução 401/2008); óleos lubrificantes (Resolução 362/2005); e embalagens de agrotóxicos (Lei nº 7.802/1989). Os acordos setoriais ou os termos de compromisso servirão para revalidar ou refazer os que está definido nas resoluções e leis em vigor. Embalagens - A novidade que a regulamentação traz é a obrigatoriedade da logística reversa para embalagens. O secretário explica que é possível aplicar o procedimento para todo o tipo de embalagem que entulham os lixões atualmente, inclusive embalagens de bebidas. Ele relata, inclusive, que o Ministério do Meio Ambiente já foi formalmente procurado pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) para informar que estão aptos a fazer a coleta de óleos lubrificantes. O MMA foi também procurado pela Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) que demonstrou interesse em implantar a logística reversa em embalagens de vidro. Segundo ele, existem duas formas de se fazer a logística reversa para embalagens. Uma, de iniciativa do setor empresarial, que pode instituir o procedimento para uma determinada cadeia. A outra, de iniciativa do Poder Público. Neste caso, o primeiro passo é a publicação de edital, onde o comitê orientador dá início ao processo de acordo setorial. No edital estarão fixados o prazo, as metas e a metodologia para elaboração de estudos de impacto econômico e social. Os acordos setoriais são atos de natureza contratual firmados entre o Poder Público e os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes visando à implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. Depois de definidas as bases do acordo setorial, os setores envolvidos no processo de logística reversa definem como pretendem fazê-lo. A proposta é levada ao Governo Federal para análise. Estando em acordo ao que estabelece o edital, a proposta é acolhida e homologada via Comitê Orientador. A partir de então, o processo de logística reversa começa a ser implementado. O Governo Federal pode transformar o acordo em regra nacional por meio de regulamento.. O processo vale para os eletroeletrônicos. A partir do momento em que o Comitê Orientador definir o processo de logística reversa, ficará determinado onde o cidadão deve devolver seu resíduo. Silvano Silvério informa que o comitê orientador estabelecerá, por edital, o início dos acordos setoriais. Catadores - A regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) dá atenção especial aos catadores de materiais recicláveis. Está definido, por exemplo, que o sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos e a logística reversa priorizarão a participação de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis constituídas por pessoas físicas de baixa renda. Determina também que os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos definam programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis também constituídas por pessoas físicas de baixa renda. Diretrizes - A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto de 2010, contém as diretrizes para a gestão, o gerenciamento e o manejo dos resíduos sólidos. Ela também incentiva os fabricantes a adotar procedimentos adequados à produção de produtos não agressivos ao ambiente e à saúde humana e à destinação final correta dos rejeitos da produção. Sua aprovação representou um amplo consenso envolvendo todos os atores que fazem parte dos mais diversos ciclos da produção de resíduos sólidos no Brasil. Ela trata de temas amplos e variados que fazem parte do dia-a-dia das pessoas, envolvendo conceitos como área contaminada, ciclo de vida do produto, coleta seletiva, controle social, destinação final ambientalmente adequada, gerenciamento de resíduos, gestão integrada, reciclagem, rejeitos, responsabilidade compartilhada e reutilização. A nova política é clara em definir de que forma se dará o gerenciamento dos resíduos, indicando inclusive sua ordem de prioridade que será a de não-geração, a de redução, reutilização, reciclagem e tratamento de resíduos. A nova política cria também um sistema nacional integrado de informações sobre resíduos sólidos. O sistema será responsável por recolher e divulgar informações com rapidez e qualidad

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Nossa Coopercicla está de cara nova. Em uma parceria com Instituto Vonpar, Reformamos nossa esteira e Fabricamos suportes para os bags. Isso foi um investimento para facilitar e agilizar os trabalhos de nossos cooperados.
Nossa Coopercicla está de cara nova. Em uma parceria com Instituto Vonpar, Reformamos nossa esteira e Fabricamos suportes para os bags. Isso foi um investimento para facilitar e agilizar os trabalhos de nossos cooperados.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

III Encontro Nacional de Mulheres Catadoras de Materiais Recicláveis.

Pontal do Paraná sediou no final de semana o III Encontro Nacional de Mulheres Catadoras de Materiais Recicláveis.
O evento aconteu de sexta-feira (13) a domingo (15) na Associação ao Banestado, em Praia de Leste, e reuniu lideranças de todo o Brasil. A organização é do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), que completa 10 anos de atividade. Uma da lutas do movimento é autogestão do trabalho de coleta e o controle da cadeia produtiva de reciclagem. Nos últimos anos, os catadores de materiais recicláveis vem contando com apoio do governo federal, que instituiu a obrigatoriedade de os estados e municípios elaborarem políticas sobre resíduos sólidos com a participação destes trabalhadores.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Um belo exemplo de honestidade.

Moradores de rua encontram R$ 20 mil e ligam para PM Dois moradores de rua entregaram um saco plástico preto e uma bolsa com diversos envelopes de depósito cheios de … Dois moradores de rua encontraram um total de R$ 20.004,00, em notas de 100, 50, 20 e 10, e moedas, próximo ao Viaduto Azevedo, sob o qual eles residem, na Radial Leste, região do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, e entregaram o valor a policiais militares do 8º Batalhão na madrugada desta segunda-feira. Os dois moradores de rua, ao encontrarem um saco plástico e um malote igual aos utilizados por bancos, abriram ambos e verificaram que neles havia diversos envelopes de depósito bancário contendo o dinheiro. Imediatamente ligaram para o 190 e acionaram a PM, que encaminhou todo o valor para o plantão do 30º Distrito Policial, do Tatuapé. A soma do dinheiro era de 20 mil reais. (Foto: Edison Temoteo/ Agência Estado) "Além do dinheiro, havia também notas fiscais de um restaurante que sofreu um furto. Estamos supondo que o dinheiro seja do mesmo estabelecimento, mas só teremos certeza quando o proprietário for localizado", afirmou um tenente PM. Segundo a polícia, o furto teria ocorrido na tarde de domingo.

Casal de moradores de rua devolve R$20 mil roubados à polícia

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Salve o Planeta Terra

Dez quilos de papel no lixo por mês Cerca de 40% do lixo seco que uma pessoa descarta ao dia é constituído de papel. Em 2009, o Brasil reciclou 3,9 milhões de toneladas desse material Pedro Moreira | pedro.moreira@zerohora.com.br Há tempo a reciclagem deixou de dizer respeito apenas à preocupação ambiental. Em diferentes setores da economia, o reaproveitamento de materiais ganha espaço como protagonista da cadeia produtiva. Siga o @zhnossomundo no Twitter Dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) apontam que o Brasil reciclou, em 2009, 3,9 milhões de toneladas de papel. Foram R$ 2 bilhões mexendo com a economia do país. E toda essa movimentação tem uma origem: o lixo que você produz. Conforme Jairo Armando, diretor da Divisão de Projetos Sociais do Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre (DMLU), a média diária de lixo descartado por pessoa em uma cidade como a capital gaúcha é de um quilo. Do que é recolhido na coleta seletiva, cerca de 35 % a 40% é papel. Considerando-se essa estimativa, cada pessoa descartaria mais de cinco quilos do material por mês - entre embalagens, jornais, papelão e outros derivados. Isso comprova a necessidade de, além de separar os resíduos para que tenham a destinação correta na reciclagem, reduzir a produção deles. Criado a partir do conceito de que é preciso agir pensando no futuro do planeta, Giovanni Schardong Pereira, sete anos, sabe bem que pequenas ações também ajudam a melhorar o mundo em que vivemos. - A minha avó sempre quer colocar fora o rolo de papelão do papel higiênico. Eu não deixo e pego para usar como sucata - conta o tímido morador porto-alegrense.
Lixo para uns, luxo para outros
Envolvido com uma rotina caseira de separação do lixo implementada pela mãe, a contadora Luciana Schardong, 35 anos, o pequeno reciclador vai além da divisão entre orgânico e seco para descartar os resíduos. Giovanni tem um sucatário - feito de uma caixa de papelão reaproveitada, é claro - onde guarda objetos que podem virar brinquedos ou instrumentos musicais. O isopor da embalagem do micro-ondas novo da tia vai fora? Nem pensar. É logo transformado em uma TV, onde o menino encena peças com fantoches. - Quando eu era pequena, lembro de não separarmos os lixos, mas isso mudou bastante. Em casa, não produzimos tanto lixo assim, o importante hoje é diminuir a quantidade. O Giovanni sempre me fala que o lixo de uns é o luxo de outros - afirma Luciana, enquanto conversa com o filho sobre o destino do material encaminhado aos galpões de reciclagem. NOSSO MUNDO SUSTENTÁVEL
Lages, 14/06/2012,

Correio Lageano, por Susana Küster Alunos da escola Oscar Schweitzer, no bairro Guadalajara, participam de um projeto de reciclagem promovido pela professora de educação física, Angela Regina Mortari. Com garrafas pet, jornal, cola e tesoura, eles produzem vários tipos de brinquedos. A professora conta que em seu bairro, várias pessoas dão material reciclado para ela. “Eu trago para a escola, junto com os materiais que os alunos trazem e produzimos vários brinquedos”, diz. Ela faz com os alunos, flores, cavalinhos de corrida, tartarugas, maçãs, bilboquê, entre outros. “Além de ajudar a preservar o meio ambiente, eles começam a olhar e brincar de um jeito diferente. Eles só têm acesso a brinquedos mais modernos e esses apesar de serem mais simples, também divertem muito”, comenta. Além de fazer os brinquedos em sala de aula, a professora diz que os alunos depois brincam com eles e levam para casa. Ela comenta que depois do projeto, sentiu que os alunos começaram a se interessar mais pela reciclagem.
Lages, 22/05/2012, Correio Lageano

Há somente 14 garis para limpar o Centro de Lages, na Festa do Pinhão, quatro serão remanejados para o Parque Conta Dinheiro, e o número de garis no Centro baixa para 10. No Coral, há cinco garis. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Ademir Sales, seria necessário no mínimo 30 garis trabalhando para Lages ficar mais limpa. “Muitos começaram e desistiram. Vários estão de licença. O salário é muito baixo e o serviço é puxado. E agora é época de política, não dá para contratar ninguém”, afirma. A falta de garis e também de consciência ambiental de algumas pessoas, fica evidente nas ruas do Centro e nos acessos da cidade.O empresário William Marschall, trabalha em Correia Pinto e percebeu que há duas semanas tem lixo nos acessos de Lages. Ele conta que mandou um email para a prefeitura sugerindo um trabalho de conscientização intensivo e uma forma de punição para quem joga lixo na rua. “Temos um cartão de visitas negativo em Lages, está horrível os acessos da nossa cidade. Cortam o mato e deixam o lixo, não adianta nada”, lamenta. De acordo com o secretário, a Secretaria do Meio Ambiente faz palestras nas escolas para conscientizar as crianças na preservação do meio ambiente. São distribuídas cartilhas para os estudantes, abordando a reciclagem, coleta seletiva, destinação correta de eletrônicos, óleo de cozinha, pneus e resíduos da construção civil. Os moradores do Centro também reclamam do lixo acumulado nas lixeiras de concreto e nas ruas. Eduardo Guagliardi, mora na rua Frei Rogério e afirma que há meses tem lixo acumulado nas calçadas. Ele acredita que as lixeiras de concreto prejudicam a passagem dos pedestres. O secretário do Meio Ambiente, ressalta que os vândalos queimam e quebram as lixeiras de plástico. “Eles quebram as de concreto também, mas dificulta bastante”, diz. Em relação à fiscalização para quem joga lixo na rua, o secretário afirma que está sendo feita. A multa mínima para quem joga lixo na rua é de R$ 221,38, não existe valor máximo já que pode variar de acordo com a gravidade do caso.
Foto: Susana küster

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lages, 24/05/2012, Correio Lageano Um Projeto de Lei, aprovado em caráter definitivo pelo Senado, na semana passada, prevê que os catadores de material reciclável devem ser enquadrados entre os segurados especiais da Previdência Social. A iniciativa poderá beneficiar mais de 300 catadores que trabalham na informalidade em Lages. Na legislação previdenciária em vigor, quem trabalha neste segmento é enquadrado na categoria contribuinte individual, ou seja, é uma pessoa física que exerce por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não, para com a Previdência Social. Para o contribuinte individual a alíquota é de, pelo menos, 11% do salário mínimo. O Projeto de Lei (PL) nº 279, de 2011, de autoria do Senador Rodrigo Rollemberg, é uma emenda à Lei nº 8.212/1991 que dispõe sobre Planos de Benefícios da Previdência Social aos catadores de material reciclável. Com a aprovação do PL, haverá incentivo para que todos os catadores passem a contribuir com a Previdência Social, fortalecendo o sistema, diminuindo o déficit previdenciário e aumentando a cidadania destes trabalhadores. Rollemberg justificou a proposição como forma de dar maior eficácia ao princípio da equidade no custeio da seguridade social. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados, onde será apreciado e colocado em votação. Outro ponto positivo é que pode haver redução no número de catadores que trabalham na informalidade e, portanto, não usufruem dos direitos da Previdência Social, como a aposentadoria. De acordo com o propositor do PL, isso resultaria na consequente diminuição da exclusão social. De acordo com o coordenador do setor de reciclagem da Coopercicla, Tiago de Oliveira Waldrigues, em Lages mais de 300 catadores trabalham na informalidade. “Com o que conseguimos arrecadar por mês, pra gente pagar os 11% do INSS fica difícil. São mais de R$ 60 que falta pra colocar em casa depois”, diz. O coordenador afirma que somente na Coopercicla, são 22 cooperados que, por mês, arrecadam entre R$ 400 e R$ 500 cada. “Muitos sustentam as famílias com este valor, que é bem menor que o salário mínimo. Não tem como pagar 11%”. Tiago destaca que a cooperativa está desenvolvendo um projeto chamado Pró Catador, que pretende fazer um cadastro para conhecer a realidade do trabalho realizado e das condições de serviços de quem coleta material reciclável em Lages. Dentre os focos do projeto, estão orientações dos direitos trabalhistas e sobre a contribuição junto à Previdência. “Queremos saber quem são, como e onde atuam para poder conhecer as reais condições de trabalho”. Para os catadores associados, Tiago explica que está sendo estudada uma forma para que a cooperativa possa ajudar cada trabalhador a recolher mensalmente a contribuição previdenciária. “Vamos ver se será possível fazer com que a cooperativa pague uma parte e o catador a outra, assim ele terá os direitos preservados”, completa. Foto: Núbia Garcia

sexta-feira, 18 de maio de 2012

ASSOCIAÇÃO X COOPERATIVA

Alternativas para Produção Econômica Solidária
O que difere uma associação de uma cooperativa? Quando vale a pena optar pelo modelo associativo e quando é mais indicado ser cooperado(a)? Essas são algumas das questões que esclarece, nesta entrevista, o Secretário Adjunto da Secretaria Nacional de Economia Solidária, Fábio José Bechara Sanchez. Ele comenta as características de cada modelo, diz em que áreas há mais cooperativas do Brasil, fala sobre a dificuldade de acesso a crédito e explica algumas das políticas públicas que o governo vem adotando para o setor. Mobilizadores COEP - O que são e quais as principais diferenças entre associações e cooperativas? R.: A principal diferença entre uma associação e uma cooperativa na legislação brasileira é que, enquanto uma associação tem por finalidade a organização de pessoas para uma série de atividades que não têm fim econômico, a cooperativa visa à organização de pessoas com algum fim econômico. Assim, do ponto de vista ideal, das leis, uma associação serviria para desenvolver diferentes atividades de cunho cultural, político, esportivo, social, entre outros. Já a cooperativa é uma associação de pessoas que têm eminentemente um objetivo econômico. Do ponto de vista prático, apesar destas diferenças, por causa das dificuldades de se criar uma cooperativa, principalmente as dificuldades de registro e do número mínimo [de cooperados] exigido [por lei], hoje temos no Brasil vários grupos econômicos de trabalhadores e trabalhadoras que, em vez de se formalizarem como cooperativa, formalizaram-se como associações. Se, por um lado, isto traz algumas dificuldades na hora de comercializarem seus produtos e serviços ou adquirirem crédito, por outro conseguem desenvolver melhor suas atividades, por ser mais fácil fazer o registro e por não possuírem tantas exigências, como o número mínimo de 20 pessoas. A constituição de associações traz algumas consequências. Por exemplo, uma associação não pode emitir nota fiscal, enquanto a cooperativa, por ser uma entidade com o objetivo econômico, pode. Outro exemplo: uma associação não pode renumerar sua direção por suas atividades na associação; a cooperativa pode. E a associação pode ser registrada em cartório com duas pessoas ou mais, enquanto uma cooperativa tem que ser registrada numa junta comercial, ou seja, é um processo mais burocrático e exige, segundo a atual legislação, no mínimo 20 pessoas. Mobilizadores COEP - Em que situações é melhor optar pela formação de uma cooperativa ou pela criação de uma associação? R.: A cooperativa é a melhor forma de formalização para grupos que queiram desenvolver atividades econômicas coletivamente e democraticamente em cooperação. Contudo, é mais adequado formar uma associação, em vez de uma cooperativa, quando o empreendimento for ainda frágil economicamente e ainda não tiver força suficiente para arcar com as obrigações que uma cooperativa precisa arcar ou, ainda, quando o número de trabalhadores e trabalhadoras do empreendimento for muito menor que o número necessário para formalizar uma cooperativa. Nos outros casos, ou seja, quando se tiverem pessoas e força suficientes, é melhor formar uma cooperativa. Mobilizadores COEP - Quais são os principais tipos de cooperativas existentes? Explique brevemente as características de cada um deles. R.: As cooperativas estão presentes hoje em todos os tipos de atividade econômica. Contudo, podemos dizer que alguns setores onde o cooperativismo brasileiro se desenvolveu significativamente nos últimos anos são as cooperativas de trabalho, as de agricultores familiares e as de crédito. Nas cooperativas de trabalho, trabalhadores e trabalhadoras se reúnem para, em conjunto e coletivamente, produzirem um bem ou prestarem um serviço. As cooperativas de trabalho cresceram bastante nos últimos anos, e elas podem ser desde uma indústria até uma cooperativa de limpeza, desde uma agroindústria, onde os trabalhadores que fazem as tarefas são os cooperados, até um grupo de técnicos, e assim vai. Nas cooperativas de agricultores familiares, eles se juntam para comprar insumos e vender coletivamente a sua produção. Neste caso, a produção se dá na unidade familiar, mas, na hora de baixar os custos dos insumos e ganhar escala na venda da produção, os agricultores se agrupam e realizam coletivamente e democraticamente estas operações. Já as cooperativas de crédito são formadas por pessoas para realizar serviços financeiros, como conceder crédito aos associados. Além disto, temos as cooperativas habitacionais e cooperativas de saúde, entre outras. Mobilizadores COEP - Por que essas áreas (trabalho, agricultura e crédito) são as mais comuns? Quais as vantagens para agricultores e trabalhadores? R.: Tradicionalmente, até a década de 70, o cooperativismo no Brasil era predominantemente ligado ao setor agropecuário. A Lei do Cooperativismo foi escrita em 1971 e tem neste setor o seu exemplo. Eram cooperativas criadas para organizar produtores rurais, particularmente médios e grandes. Foi a partir dos anos 80 que o cenário do cooperativismo brasileiro passou a mudar. Com a crise do emprego dos anos 80 e 90, com muitos desempregados, surgiram muitas cooperativas de trabalho que eram formadas por trabalhadores que buscavam se inserir ou reinserir no mundo do trabalho e ter sua renda a partir da cooperativa. No setor agropecuário também, junto com a organização dos trabalhadores e trabalhadoras deste setor, surgem cooperativas de pequenos produtores familiares. Estas cooperativas ajudam estes produtores familiares a escoarem sua produção e se fortalecerem econômica e socialmente. Na questão de crédito, como disse, o setor financeiro oficial (bancos) tem dificuldade de prestar serviço financeiro para a população mais pobre e trabalhadora. Então estas pessoas passaram a organizar suas próprias instituições financeiras, as cooperativas de crédito, para conseguirem captar poupança e disponibilizarem crédito para os associados. Na agricultura familiar, as cooperativas de crédito cresceram bastante pela demanda dos agricultores por crédito e porque elas também passaram a operar as linhas de crédito do Pronaf, facilitando que os recursos chegassem aos agricultores. As cooperativas têm se mostrado nestes e em outros setores um importante instrumento de inclusão de agricultores e trabalhadores no mundo do trabalho, na produção e no mundo financeiro e têm principalmente se constituído em um importante instrumento que aponta para um novo modelo de desenvolvimento, socialmente justo. Mobilizadores COEP - O que é preciso para se criar e gerir uma cooperativa? Onde os interessados podem encontrar informações e/ou consultoria? R.: Para criar uma cooperativa é preciso, antes de tudo, ter um mínimo de 20 pessoas interessadas em formá-la. Estas pessoas se reúnem e vão decidir pela criação e pelas regras que vão conduzir a cooperativa. Esta reunião será a assembleia de constituição da cooperativa. Em seguida, essas pessoas devem levar os documentos necessários, tais como a ata desta assembleia, o estatuto, entre outras coisas, para a junta comercial de sua cidade, onde será registrada a cooperativa. Este procedimento ainda é um pouco burocrático, mas o governo federal está trabalhando no sentido de facilitá-lo. Para realizar a gestão da cooperativa, é necessário que o conjunto dos cooperados [associados da cooperativa] elejam entre eles no mínimo três pessoas que serão responsáveis pelo conselho de administração da cooperativa (responsável por cuidar da gestão cotidiana do empreendimento) e outras seis pessoas, sendo três titulares e três suplentes, que farão parte do conselho fiscal, que tem como principal função acompanhar os trabalhos do conselho de administração e fiscalizar as contas da cooperativa. Mas, acima de tudo, é importante que numa cooperativa a gestão seja acompanhada e realizada pelo conjunto dos associados, e por isto a instância máxima de decisão da cooperativa é a assembleia geral dos associados, onde todos os cooperados podem participar e votar nos rumos e decisões sobre o empreendimento. Para auxiliar as cooperativas e seus associados a criarem e gerirem uma cooperativa, existe hoje no Brasil uma série de entidades e organizações que dão apoio e assessoria para estes empreendimentos. Há grandes entidades de representação do cooperativismo, como a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol/Brasil), a União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), a Associação Nacional de Trabalhadores e Empresas de Autogestão (Anteag), a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil (Concrab) e a Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB) que disponibilizam informações para formar uma cooperativa. Existem também universidades, ONGs, igrejas e sindicatos que fazem este tipo de apoio para as cooperativas. Além disto, cabe ressaltar a existência de algumas iniciativas de políticas públicas municipais que também prestam este tipo de informação. Mobilizadores COEP - Quais as recomendações mais importantes para grupos de trabalhadores que pretendem formar uma cooperativa? Que erros são mais comuns? O que devem evitar? R.: Acho que a principal recomendação é a de que as pessoas que queiram criar uma cooperativa façam isto não apenas pelas vantagens econômicas que terão, mas principalmente pelo modelo de organização diferenciado que uma cooperativa propicia. Ou seja, uma cooperativa se caracteriza pela cooperação, a solidariedade e as decisões coletivas entre os associados. Elas funcionam como uma comunidade, uma família. Como em qualquer família, existem conflitos e dificuldades. Mas, quando há confiança entre as pessoas, estes conflitos e dificuldades podem ser superados. Assim, o aspecto principal é que uma cooperativa seja formada por pessoas que livremente e conscientemente aderiram à cooperativa. Mobilizadores COEP - Que políticas públicas existem de incentivo à criação e à formalização de cooperativas? E que políticas ainda devem ser criadas? R.: Atualmente, existem no governo federal diferentes órgãos que têm trabalhado no apoio e no fomento das cooperativas do Brasil. Uma destas entidades é a Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (Senaes/MTE). A Senaes vem desenvolvendo uma série de ações que visam dar formação e assistência técnica para as cooperativas, que incluem o apoio para as Incubadoras de Cooperativas, a criação de núcleos estaduais de assistência técnica, a criação de centros de formação em economia solidária, entre outros. As políticas para este setor têm se ampliando nos últimos anos e temos, a partir disto, uma grande rede de entidades e organizações que prestam apoio e assessoria para as cooperativas. O desafio neste momento é ampliar os recursos para estes programas e facilitar o acesso destas organizações e das cooperativas propriamente ditas aos fundos públicos. Devemos caminhar para um fundo de fato público para o apoio e fortalecimento do cooperativismo brasileiro. Mobilizadores COEP - Há áreas ainda pouco exploradas pelo cooperativismo no meio rural? Quais? O que poderia ser feito para estimular novas iniciativas nestas áreas? R.: No mapeamento realizado pelo Ministério do Trabalho, verificou-se que mais da metade dos empreendimentos econômicos solidários, entre eles as cooperativas, estão no meio rural, seja na agricultura familiar, no extrativismo ou na pesca. De fato, o cooperativismo já é muito forte no meio rural, tendo se fortalecido ainda mais nos últimos anos entre os chamados pequenos agricultores. Mas com certeza temos que criar formas para que esta realidade se amplie ainda mais e que possamos cada vez mais ter um cooperativismo forte e democrático, construindo modelos de desenvolvimento justos e solidários no meio rural. Mobilizadores COEP - A comercialização costuma ser um desafio para pequenos produtores de artesanato e de agricultura. De que forma a união em cooperativa pode ajudar? R.: Quando um pequeno produtor está sozinho, ele tem muito mais dificuldade de comercializar seus produtos, principalmente porque ele não tem escala suficiente para vender a um preço digno e levar seu produto para o consumidor. Na maior parte dos casos, ele fica a mercê de atravessadores que pagam pouco pelo seu produto. Ao se unir em cooperativas e com a força da união destes pequenos produtores, eles conseguem ganhar escalas e conseguem coletivamente encontrar formas de comercializar sua produção, conseguindo romper com os intermediários. Mobilizadores COEP - O senhor conhece experiências bem sucedidas de cooperativas de comercialização? Poderia citar exemplos e explicar o porquê do sucesso? R.: Conheço sim, e são diversas, tanto no meio urbano como no rural. Muitas cooperativas de agricultores familiares têm este papel de unir pequenos produtores para que possam comercializar seus produtos. No meio urbano acontece a mesma coisa. A questão é que a comercialização é também uma atividade econômica. Se ela não fosse, não existiriam os atravessadores. A questão é que estes, ao se relacionarem com as pessoas isoladamente, conseguem abaixar o valor que os produtores receberão por seus produtos. Quando os produtores se unem, eles criam sua própria estrutura de comercialização, diminuindo a distância entre eles e os consumidores. Aí está o sucesso destas experiências. Mobilizadores COEP - Uma das dificuldades das pequenas associações e cooperativas é o acesso ao crédito. Como esse problema tem sido contornado? Onde produtores com esse tipo de dificuldade podem procurar ajuda? R.: Com certeza o acesso ao crédito é ainda o grande desafio das pequenas cooperativas e associações. As linhas de crédito para estes segmentos ainda são bastante tímidas e muitas vezes pouco eficazes, quando existem. O governo federal vem buscando fazer um esforço para superar estes desafios, mas ainda temos bastante a caminhar. O primeiro desafio é criar linhas de crédito facilitadas para estes empreendimentos. No meio rural já conseguimos fazer isto através das linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outras políticas como o Programa de Aquisição de Alimentos, que, além de ajudarem na comercialização, criam formas de financiamento para os empreendimentos. No meio urbano os desafios são maiores. Outra questão que estamos buscando trabalhar é incentivar a criação de instituições financeiras no campo da economia solidária, como cooperativas de crédito, OSCIPs [organizações da sociedade civil de interesse público] de microcrédito, Bancos Comunitários e Fundos Rotativos Solidários, pois percebemos que, mesmo quando as linhas de crédito são criadas para este setor, o sistema financeiro oficial, ou seja, os bancos têm grande dificuldade de fazer com que estas linhas sejam acessadas por estas pequenas cooperativas e associações. Então estamos buscando criar instituições que tenham facilidade e trabalhem na mesma lógica destes pequenos grupos. Entrevista concedida à: Maria Eduarda Mattar Edição: Eliane Araujo

quarta-feira, 16 de maio de 2012


Lages, 15/05/2012, Correio Lageano

 Adequar os municípios às diretrizes da política nacional de Resíduos Sólidos com planejamento intermunicipal de gestão integrada de resíduos e estruturação dos municípios para a solução dos problemas relacionados à destinação e disposição final dos resíduos sólidos. Este é o objetivo de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado por 17 dos 18 prefeitos da Amures, em assembleia na tarde desta segunda-feira (14), em São Joaquim.

 Até dia 31 de dezembro deste ano, os municípios se comprometeram em estar com o Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos concluído. Para isso, o Ministério Público Estadual destinou R$ 250 mil às prefeituras para auxiliar na elaboração dos planos. Os recursos serão depositados numa conta especial do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico, Meio Ambiente, Atenção à Sanidade dos Produtos de Origem Agropecuária e Segurança Alimentar (Cisama).

 O Promotor de Justiça do Meio Ambiente, Renee Cardoso Braga, acompanhou a assembleia e disse que já passou o tempo em que o Promotor de Justiça apenas cobrava responsabilidades. “Temos um papel maior que cobrar ações. Temos de ser parceiros nas soluções e este é um exemplo de compromissos e que firmamos para acertar nesta questão de destinação dos resíduos sólidos”, frisou. Como contrapartida, os municípios entrarão com R$ 10 mil, na complementação aos recursos destinados pelo Ministério Público.

 O presidente do Cisama, prefeito Roberto Marin, elogiou mais esta parceria dos prefeitos para solucionar um problema comum. E lembrou que até junho de 2013, os municípios terão de elaborar os projetos técnicos para execução dos planos a serem elaborados. “Os planos que deveremos elaborar prevêm medidas para a destinação final, reciclagem, compostagem, recuperação e o aproveitamento energético ou destinações admitidas pelos órgãos competentes aos resíduos sólidos”, afirmou Roberto Marin.

 E, de acordo com o TAC, os municípios deverão realizar a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos até 30 de junho de 2016. O repasse de R$ 250 mil do Ministério Público através do Funsserra, será em cinco parcelas, sendo a primeira nesta terça-feira (15). O total dos municípios será de R$ 170 mil. Apenas Lages ficou fora do TAC por ter autonomia de destinação e já estar cumprindo a Lei de Resíduos Sólidos.

 
Foto: Onéris Lopes

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Reciclagem (música)

Reciclando catadores

Economia solidaria com Paul Singer 1_3


IF-SC participa do Fórum Catarinense de Economia Solidária
 7. maio 2012 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Eventos, Governo Federal, Matérias

Na última semana, o IF-SC participou, pela primeira vez, do Fórum Catarinense de Economia Solidária (FCES). O FCES visa organizar anualmente reuniões entre as secretarias sociais dos municipais e estaduais e as sociedades civis para oportunizar condições favoráveis ao fortalecimento e a visibilidade dos empreendimentos de economia solidária de Santa Catarina. A reunião, que contou com 50 representantes, ocorreu na Diretoria Regional de Trabalho e Emprego (DRT) em Florianópolis.

A economia solidária é o conjunto de atividades econômicas e sociais de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito organizadas sob a forma de autogestão. Esta alternativa de geração de trabalho e renda que promove a inclusão social e o desenvolvimento local é gerada sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, entre outros. Entre as atividades das organizações formais estão a produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

O IF-SC conta com dois projetos de extensão que envolvem a economia solidária: o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Programa Mulheres Mil, iniciativas que desde setembro de 2011 fazem parte das ações de inclusão produtiva do Plano Brasil Sem Miséria. O Programa de Catadores, outro projeto do Governo Federal, também foi tema de debate entre os participantes do evento.

A responsável pelo Programa Mulheres Mil no IF-SC e representante do Instituto no Fórum, Silvana Maria Frigotto, afirma que a reunião atingiu um dos objetivos da Diretoria de Extensão do IF-SC: contribuir para o desenvolvimento da sociedade  constituindo um vínculo que estabeleça troca de saberes, conhecimentos e experiências para a constante avaliação e vitalização da pesquisa e do ensino. “O evento foi essencial para a aproximação do IF-SC com a sociedade civil”, declara.

O diretor do Departamento de Estudos e Divulgação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), vinculada ao Ministério do Trabalho, Valmor Schiochet, que conduziu a reunião, explanou sobre a importância de trabalhar de forma articulada e real com as necessidades do público mais vulnerável. Ao término do Fórum, ficou estabelecido o encaminhamento de recursos provenientes de editais do Senaes que estão sendo implantados em formato de projetos nas secretarias sociais de Blumenau, Joinville, Itajai, Brusque e Chapecó.
Lages será  contemplada junto com Chapecó.

A próxima reunião, no dia 1º de junho, será sobre a integração dos projetos do Governo, estado e municípios.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Reunião do Fórum Regional da ECOSOL na COOPERCICLA


Nesta Quinta feira dia 10 de Maio de 2012, o fórum regional de economia solidária se reuniu nesta data na Cooperativa de reciclagem-COOPERCICLA. Foram discutidos vários assuntos dentre ele a realização de V plenária regional da ECOSOL que será no dia 31/05/2012, na UNIPLAC. Terá vários empreendimentos que fazem parte da economia solidária participando do evento e um deles será com certeza a COOPERCICLA que é um dos nossos melhores exemplos de economia solidária, pratica de autogestão onde poem as pessoas sempre em primeiro plano.

segunda-feira, 7 de maio de 2012



A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente projeto de lei que regulamentava as profissões de catador de materiais recicláveis e de reciclador de papel. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 618/2007, do senador Paulo Paim (PT-RS), foi aprovado na Câmara dos Deputados em novembro passado.

Segundo a mensagem de veto de Dilma, nos termos da Constituição, só devem ser criadas restrições ao exercício de qualquer trabalho "se houver a possibilidade de ocorrer algum dano à sociedade". Ela argumenta, ainda, que as exigências propostas poderiam representar "obstáculos imediatos" à inclusão social e econômica dos profissionais sem lhes garantir direito ou benefício adicional.

O projeto considerava catador de materiais recicláveis "aquele que, de forma autônoma, ou como associado de cooperativa ou associação, faz a cata, a seleção e o transporte de material reciclável, nas vias públicas e nos estabelecimentos industriais, comerciais e de serviço, públicos ou privados, para venda ou uso próprio do material recolhido".

Já o reciclador de papel era definido como "aquele que, de forma autônoma, ou como associado de cooperativa ou associação, desenvolve a atividade de reciclagem de papel, para venda ou uso próprio, no âmbito de seu domicílio ou em locais adequados para esse fim".

O PLS 618/2007 condicionava o exercício dessas profissões ao registro na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Para obter o registro, seria necessário apresentar prova de identidade e comprovantes de conformidade com as obrigações eleitorais e o serviço militar. (Agência Senado)

Profissão Catador

Autor: Mario Henrique   -   Contribuição: Lídia Mara

A sociedade brasileira não tem conhecimento da importância que o trabalho dos catadores tem para a natureza.  Os catadores geram para a sociedade benefícios como a redução do volume de lixo coletado, economia de energia elétrica e petróleo e geração de empregos (catadores, sucateiros, operários, etc.) âmbito social.

A Nova Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego (CBOMTE) reconhece como profissão o catador de material reciclável. Coletar o material reciclável (muitos utilizam carrinhos ou carroças), separação de materiais, preparação de material para comercialização e realizam a manutenção de equipamentos são algumas das atribuições do trabalho de um catador.

Em uma sociedade que consome a todo o momento, a profissão catador desempenha um importantíssimo papel. Pois eles estão à frente de um trabalho que reflete diretamente na mais nova preocupação da contemporaneidade, a preservação do meio ambiente. Estes mesmos profissionais, que realizam um trabalho pesado, e que vez ou outra são confundidos com marginais, são hoje uns dos maiores responsáveis pela mudança de hábito da sociedade. Pois através das necessidades de seu trabalho surgem capacitações com intuito de contribuir para um melhor tratamento com o lixo e, resultante desse trabalho, uma consciência mais sustentável .

terça-feira, 24 de abril de 2012

Reciclagem



  

 Respeito ao meio ambiente


 
  

Introdução

Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade  foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Importância e vantagens da reciclagem 

A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis  aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de  coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da  água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

 Sacolas feitas com papel reciclável

Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.

Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.

 Símbolos da reciclagem por material

Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O  lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.

Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter , muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro. 

- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.

- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.

- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos pláticos, embalagens e sacolas de supermercado.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Coopercicla vai receber auxílio de R$ 3 mil por mês



                          A Câmara de Vereadores aprovou o projeto de lei 037/12 que autoriza o Executivo conceder auxílio financeiro à Cooperativa Lageana de Serviço de Limpeza, Coleta e Reciclagem de Materiais (Coopercicla). Mensalmente, a Coopercicla vai receber R$ 3 mil no período de abril a dezembro de 2012.

                        A cooperativa tem entre seus objetivos promover, através da prestação de serviços de reciclagem de materiais, o aumento da renda familiar dos seus cooperados. O auxílio vai custear as despesas de reciclagem de material, tendo em vista as dificuldades enfrentadas pelos colaboradores para manter a cooperativa em funcionamento







Fórum do Planalto Serrano
By caritas – 16 de abril de 2012
Postado em: Destaques, FORTEES, Lages, Notícias.

O Fórum Regional de Economia Solidária da região Serrana de Santa Catarina realizou seu segundo encontro em 2012. A atividade aconteceu no dia 08 de março, na sede da Cáritas Diocesana de Lages.

Entre os principais assuntos, destacam-se a mobilização para a Feira de Economia Solidária que será realizada em outubro (19 e 20) em local ainda a ser definido. A feira é uma atividade do projeto Fortalecendo Experiências de Economia Solidária em Santa Catarina, realizado pela Cáritas Brasileira Regional Santa Catarina com patrocínio da Petrobras através do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania.

A comercialização dos grupos de Economia Solidária na região foi um dos assuntos debatidos na reunião, além de repasses sobre a reunião do Fórum catarinense de Economia Solidária (FCES) e também a mobilização pela coleta de assinaturas da Lei da Economia Solidária.

Geraldo Locks, professor da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC divulgou e convidou os membros do Fórum para participar do Simpósio de Ciências da Saúde que acontecerá nos dias 17 a 19 de maio na UNIPLAC e contará com a presença de Valmor Schiochet, diretor do Departamento de Estudos e Divulgação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) que falará sobre Políticas Públicas de ECOSOL.

Os participantes escolheram suas representações no Fórum Catarinense de Economia Solidária, sendo eles: EES: Luciana da Coopercicla e Maria Aparecida Fonseca do grupo Geração Mulher, Entidades de Apoio: Fernando da Cáritas Diocesana de Lages, e Geraldo Locks da UNIPLAC. A representação de Gestores Públicos e Empreendimentos Rurais serão convidados posteriormente uma vez que não haviam pessoas no encontro.

Foram escolhidas também três representações para fazerem a mobilização/comunicação no Fórum Regional, Fernando e Louise (Cáritas), Cleusa Tasior (Estagiária do curso de Serviço Social) e Jady (acadêmica da UNIPLAC). Este grupo fará a comunicação entre os integrantes do Fórum e outras que digam respeito ao fortalecimento do movimento de ECOSOL.


Por Fernando Girardi, articulador local na região de Lages.
 Edição: Fernando Zamban

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Serrana Engenharia, recolhe mensalmente 2,3 mil toneladas de lixo.


Lages, 14 e 15/04/2012,                                                         Correio Lageano por Susana küster

 


 Mensalmente, o aterro sanitário de Lages recebe em média 3,3 mil toneladas de lixo. Deste total 2,3 mil toneladas são geradas em Lages e outras mil toneladas em municípios da região. Do total, a unidade de triagem recicla apenas 60 toneladas de lixo/mês. O caminhão de reciclagem não passa em muitos bairros da cidade. Além disso, o que chega à Coopercicla está muito misturado a alimentos orgânicos e não tem condições de ser reciclado.


 A empresa responsável pela coleta de lixo orgânico, Serrana Engenharia, recolhe mensalmente 2,3 mil toneladas de lixo. O gerente Ademar Arruda, conta que às vezes é recolhido lixo reciclado, porque a empresa é responsável por colher todo o material depositado nas lixeiras. O problema é que este lixo reciclado, se junta ao lixo orgânico no aterro sanitário. “Nossos trabalhadores não ficam olhando o que é ou não reciclado, temos que pegar tudo o que está nas lixeiras”, explica.

 Em muitos bairros, as pessoas não separam o lixo porque sabem que a coleta seletiva não passa no local. Porém, há também quem separe o lixo apesar da coleta não existir no bairro. É o caso dos moradores do bairro Vila Nova, Zenaldo Pereira dos Santos, 88 anos, e Olinda Teresa Pereira, 82 anos, que colhem lixo reciclado há 13 anos.


 O casal sempre vendeu verduras e como andavam muito pelos bairros, viam muito lixo que poderia ser reciclado. “As pessoas jogam fora coisas que podem ser recicladas. Começamos a ver isso e catar lixo para ajudar na renda”, conta Zenaldo. Mas com a idade e a saúde debilitada, eles preferiram parar com a venda de verduras e continuar somente com a reciclagem.

 Zenaldo conta que seus filhos querem que ele pare de trabalhar com reciclagem. “Eles pedem para eu parar. Mas eu vou trabalhar até morrer. Para mim é uma distração, além de ajudar na renda, porque gastamos muito com remédio”, afirma. Olinda lembra que eles também ajudam a preservar o meio ambiente.

 Apesar de aposentado, ele lembra que já lhe ofereceram um trabalho para cortar lenha. “Mas eu não aceitei, tenho mal de Parkinson e dor nas costas, com minha reciclagem quando canso, paro um pouco”, finaliza.


 

Empresa processa 35 toneladas/mês de plástico

 

 A empresa Relimpex processa 35 toneladas de plástico por mês, mas a previsão é chegar a 100 toneladas/mês. A empresa compra lixo de cooperativas e de atravessadores, (pessoas que compram lixo dos catadores). “Nós lavamos e picamos o plástico, ele é usado para a indústria na linha de interplástico, que é a segunda linha do material”, explica o gerente da empresa Roberto Kleine.


 

Veja o itinerário da coleta seletiva


Segunda-feira 19 horas

 Avenida Presidente Vargas, Avenida Luis de Camões (até BR-282), Avenida Belisário Ramos, São Cristóvão (somente o lado esquerdo da Avenida Brasil, de quem sai da Avenida Presidente Vargas). Brusque ,Centro, Copacabana (da Avenida Belisário Ramos até o início do Santa Helena).

 Quarta-feira 7h30min

 Coral (somente lado direito da Avenida Luis de Camões, de quem vai para o bairro Santa Maria), Petrópolis, Ipiranga, Loteamento Bom Jesus (somente do lado de quem desce para o Centro), Santa Maria até a BR-282.


Quarta-feira 13 horas
 Coral (somente lado esquerdo da Avenida Luis de Camões, de quem sai do bairro Santa Maria), Sagrado Coração de Jesus, Conta Dinheiro, Vila Militar, Sagrado Coração de Jesus (até a Rua Humberto de Campos),Vila Camboni.


Quinta-feira 7h30min

 Caravaggio, Popular, Santa Helena (lado direito da Avenida Caldas Junior, em sentido ao bairro Pro- Morar), Pro-Morar.

 
Quinta-feira 13 horas

 Frei Rogério e Guadalupe.


Quinta-feira 13h30min
 Universitário

Sexta-feira 19 horas

 Avenida Presidente Vargas, Avenida Luis de Camões (até BR-282), Centro (Somente do Fórum até o lado esquerdo da Rua Correa Pinto), Copacabana (Até Avenida Caldas Junior), Brusque, Centro (Até Avenida Marechal Floriano).



 Fotos: Susana küster


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cooperados recebem cesta básica do crás 3 e cestinhas de pascoa Fundação Vida Nova

Cooperados saíram satisfeitos nesta quinta feira da COOPERCICLA, pois, além da sua retirada quinzenal
Receberam o reconhecimento pelo trabalho prestado ao município. 




Os cooperados receberam da Fundação Vida Nova uma cestinha de doces de Páscoa para seus filhos 
no dia 05/04/2012


                                            Receberam também uma cesta básica vindo do crás 03




Projeto: Bota fora e ajude um cooperado.

A Cooperativa de reciclagem COOPERCICLA do bairro Caça e Tiro esta realizando um mutirão nos bairro de Lages, junto com a Secretaria do meio Ambiente e os presidentes dos bairros .
Os primeiros bairros a serem executados esse projeto são os bairros Santa Cândida e Santa Monica e em seguida virá o Petrópolis.
A cooperativa junto com a secretaria do meio ambiente estará passando nas ruas dos bairros pegando tudo o que os moradores não quiserem mais(moveis velhos, roupas,calçados e principalmente materiais reciclados).
Isso porque tudo aquilo que o morador não quiser mais, pode ainda, ajudar alguém, e alem disso, vai ajudar o morador a desocupar espaço.
Faça parte desse mutirão. Ajude preservar a natureza e a sustentar muitas famílias.

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