COOPERATIVA DE RECICLAGEM E SERVIÇOS DE RECICLAGEM

COOPERATIVA DE RECICLAGEM E SERVIÇOS DE RECICLAGEM
Catadoras e catadores organizados já mais serão pisados.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

40 catadores da Coopercicla

Terça - Feira, 13 de Abril 2010




8/4/2010
Desemprego. 40 catadores da Coopercicla podem ficar sem renda
Lages
A falta de recursos para transportar os trabalhadores da Cooperativa de Reciclagem de Lages, Coopercicla, entre suas casas e o aterro sanitário do município, onde fazem a seleção de recicláveis entre toneladas de lixo que chegam ao local todos os dias, pode causar não só um problema social, mas também ambiental com 40 famílias sem renda e pelo menos 62 toneladas de materiais reaproveitáveis por mês indo parar direto no aterro.
Até quarta-feira da semana passada os cooperados eram transportados pela empresa Relinpex, que vende recicláveis selecionados pela mão-de-obra deles, e ocupa uma área do aterro cedida pela Engenharia Sanitária Ambiental Ltda (ESA), empresa que tem concessão do município para administrar o aterro sanitário.
Um dos donos da Relinpex, Roberto Kleine, diz que a empresa investiu cerca de R$ 480 mil em maquinário fixo e móvel, como caminhões, para ativar a separação de recicláveis no aterro. Segundo ele, o gasto com o transporte dos cooperados custa em média R$ 4 mil por mês, mas houve redução no valor de venda dos materiais e também queda na produção dos trabalhadores, que chegou a 118 toneladas mensais no ano passado e só atingiu 62 toneladas no último mês. "Das 40 pessoas que vão trabalhar lá 20 são muito interessadas e 20 não querem saber de muita responsabilidade", desabafa Kleine ao atribuir parte da culpa pela situação aos catadores, que ganham por produção.
O sócio da Relinpex também argumenta que há 16 meses a empresa tenta negociar com a prefeitura algum tipo de contribuição para o transporte dos cooperados, sem sucesso. "Se os preços estivessem bons a empresa teria condições de bancar. Hoje para a empresa se torna mais viável parar os trabalhos que pagar o transporte", declara Kleine ao adiantar que a Relinpex deve retirar o maquinário do aterro e parar as atividades lá se não surgirem alternativas. "A gente espera que a prefeitura ou algum órgão se sensibilize, caso contrário, vamos acabar desmontando a unidade".
A coordenadora da Coopercicla, Luciana Capistrano, revela que os problemas enfrentados pela cooperativa não se limitam ao transporte dos catadores que atuam no aterro. Desde janeiro a prefeitura não faz mais o repasse mensal de R$ 4 mil que custeava os serviços do contador da instituição, as faturas de água, telefone, despesas administrativas e de manutenção, além de três refeições diárias (café da manhã, almoço e lanche da tarde) que eram oferecidas aos outros 67 trabalhadores que atuam na sede da cooperativa, no Caça e Tiro. "Sempre foram prestadas contas direitinho. Nunca ficou um centavo para trás", diz a coordenadora.
Luciana fala que desde outubro do ano passado a Coopercicla tentava negociar inclusive um reajuste desse valor com o município, para manter mais um veículo fazendo a coleta na cidade e realizar as operações da sede em dois turnos, trazendo os cooperados do aterro para o Caça e Tiro.
Segundo a coordenadora um projeto foi apresentado ao executivo e devia ser votado na Câmara de Vereadores, mas nem chegou ao legislativo. "A gente não tem material coletado para trabalhar em dois turnos. Aí entra a questão de mais uma caminhonete para realizar a coleta", insiste Luciana.

Projeto pode resolver todos os problemas
O secretário de Emprego e Renda, Luiz Carlos Pfleger, apontado pelo sócio da Relinpex e pela coordenadora da Coopercicla como intermediário das negociações com o executivo, diz que o repasse de R$ 4 mil era fruto de um acordo previsto em lei. Só que a validade dela terminou em dezembro. Por isso o dinheiro não está mais sendo depositado na conta da cooperativa.
Pfleger fala que a renovação do acordo depende de um novo projeto que precisa ser apresentado aos vereadores e aprovado por eles. O secretário informa que o projeto existe, mas ainda está sendo avaliado pelo Executivo e não tem data prevista para ser encaminhado ao Legislativo. "Queremos que tudo isso se agilize e se resolva o mais breve possível. Queremos que seja ainda este mês", adianta ele.
O secretário ainda afirma que o pedido de reajuste feito pela Coopercicla e a questão do transporte dos cooperados que trabalham no aterro estão previstos no projeto.

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Projeto: Bota fora e ajude um cooperado.

A Cooperativa de reciclagem COOPERCICLA do bairro Caça e Tiro esta realizando um mutirão nos bairro de Lages, junto com a Secretaria do meio Ambiente e os presidentes dos bairros .
Os primeiros bairros a serem executados esse projeto são os bairros Santa Cândida e Santa Monica e em seguida virá o Petrópolis.
A cooperativa junto com a secretaria do meio ambiente estará passando nas ruas dos bairros pegando tudo o que os moradores não quiserem mais(moveis velhos, roupas,calçados e principalmente materiais reciclados).
Isso porque tudo aquilo que o morador não quiser mais, pode ainda, ajudar alguém, e alem disso, vai ajudar o morador a desocupar espaço.
Faça parte desse mutirão. Ajude preservar a natureza e a sustentar muitas famílias.